quarta-feira, 21 de outubro de 2015

COMO AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE COM LOGÍSTICA NO CANTEIRO DE OBRAS


Saber organizar a Logística do canteiro de obras posicionando equipamentos, mão de obra e matéria-prima da maneira mais eficiente possível é fundamental para reduzir os fluxos, garantindo que os materiais cheguem às mãos certas com rapidez e no momento correto.

A questão é que, embora pareça óbvio, desenvolver processos internos eficazes, efetivos e eficientes é tarefa extremamente complexa e envolve alto nível de organização da parte de engenheiros e arquitetos.

Quer dar um passo à frente e ser o agente de mudança para a redução de custos e aumento da eficiência em sua obra? Então descubra como a otimização da Logística em seu canteiro pode fazer toda a diferença!

Layout do canteiro de obras: isso faz mesmo diferença?

Não tenha dúvida de que a resposta a essa pergunta é positiva. O arranjo correto no canteiro de obras é tão importante que deve ser a primeira coisa a ser pensada, antes mesmo da própria obra!

Layout nada mais é que a disposição física de pessoas, equipamentos e materiais de maneira mais eficiente possível, um Mapa de Trabalho preciso que possibilita reduzir ao mínimo os movimentos dos trabalhadores.

Dessa forma, eles gastam o mínimo de tempo possível em deslocamentos para buscar materiais ou usar equipamentos (reduzindo seu nível de estafa e aumentando sua produtividade).

Para que os equipamentos sejam menos expostos ao manuseio, logo, é possível reduzir as quedas, danos e desperdícios. Para que as máquinas e matérias-primas estejam sempre próximo aos profissionais, assegurando mais produção dentro de um mesmo período.

Vantagens de um bom layout do canteiro de obras

  • Permite um fluxo de serviços e materiais de forma contínua;
  • Reduz transportes e movimentos, melhorando processos;
  • Reduz perdas e desperdícios de insumos;
  • Integra todos os elementos da obra;
  • Melhora e facilita as condições de trabalho;
  • Aumenta a produtividade;
  • Reduz o nível de cansaço dos trabalhadores;
  • Permite flexibilidade para atender as mudanças que possam ocorrer ao longo da obra.
Caso prático

Imagine que os sacos de cimento fiquem armazenados em um determinado ponto da obra, distante da área de trabalho e no lado oposto ao das betoneiras. A areia está alocada em outro local, distante do cimento, das mangueiras e também desconectada das betoneiras.

O resultado dessa péssima Logística no controle de processos é que as empilhadeiras darão um “passeio” maior pelo canteiro (fluxo de serviços mais longo e descontínuo).

Se tudo estivesse agregado, se essa junção tivesse sido previamente pensada, muito menos tempo seria ocupado e a exposição dos materiais seria bem menor. Perceba que trazer resultados para sua obra não exige grandes investimentos. Exige foco nos detalhes.

Sistema automatizado para auxiliar na organização do layout

Muitas construtoras utilizam soluções mobile para gerenciamento de canteiro de obras. Por meio de um software flexível, passível de ser instalado em qualquer smartphone ou tablet, é possível aos gestores acompanhar o cronograma da obra, fazer verificação de conformidades em tempo real, efetuar controle de produtividade, avaliar taxa de desperdício de materiais, gerenciar a segurança do canteiro, entre muitas outras funções.

Tudo isso representa melhoria na logística e economia de tempo com processos de verificação de conformidades, algo fundamental no setor.


FONTE: TECLÓGICA

terça-feira, 20 de outubro de 2015

SITE REÚNE OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTOS EM LOGÍSTICA NO BRASIL


Informações sobre o Brasil, oportunidades de investimento em logística, o mercado doméstico, macroeconomia e demandas de infraestrutura são alguns dos dados estratégicos apresentados no site Logística Brasil, uma das ferramentas de comunicação do Programa de Investimento em Logística (PIL), promovido desde 2012 pelo governo federal.

No site, os investidores interessados podem conferir o passo a passo das concessões, como os documentos publicados, processo geral e estágio atual, além de detalhes dos estudos e documentos publicados.

O Logística Brasil apresenta também as condições de financiamento do PIL, que incluem um importante papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ampla participação dos bancos e do mercado de capitais, emissão de debêntures de infraestrutura e oportunidades para investidores nacionais e internacionais.

Outro ponto importante é um canal direto de atendimento ao investidor, pelo e-mail investimentosbrasil@planejamento.gov.br, atendido pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP). Também estão disponíveis informações relevantes, como dados sobre agências reguladoras, abertura de empresas, incentivos e isenções fiscais, o sistema legal brasileiro e vistos de trabalho. O conteúdo do site também está disponível em inglês.

SOBRE O PIL

A etapa 2015-2018 do PIL foi lançada em junho, para dinamizar a economia nacional e desenvolver uma infraestrutura mais integrada e moderna. Os objetivos são aumentar a competitividade do país, escoar com eficiência sua crescente produção agrícola, reduzir os custos de logística para a indústria, atender ao crescimento das viagens nacionais e internacionais e ampliar as exportações.

Essa nova fase de concessões tem investimentos projetados em R$ 198,4 bilhões, sendo R$ 66,1 bilhões em rodovias, R$ 86,4 bilhões em ferrovias, R$ 37,4 bilhões em portos e R$ 8,5 bilhões em aeroportos. Desde o seu lançamento, quatro meses atrás, diversos resultados já foram alcançados.

No setor rodoviário, destacam-se a homologação do leilão da Ponte Rio-Niterói, o recebimento de estudos referentes a quatro rodovias (atualmente um está em análise no TCU e os outros 3 em começo ou fim de audiência pública) e a autorização para realização de 301 estudos de 11 Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMI)

Em relação à malha ferroviária, foram recebidos e estão em andamento estudos ligados à trechos distintos da Ferrovia Norte-Sul e uma audiência pública já foi realizada (sobre a concessão do trecho Rio de Janeiro-Vitória, cuja modelagem econômico-financeira está sendo desenvolvida).

Na área de portos, foram prorrogados os contratos de 3 arrendamentos, autorizados 6 terminais de uso privado (TUP) e os primeiros editais de licitação referentes a arrendamentos de terminais portuários serão publicados no dia 26 de outubro. Esse primeiro grupo de concessões é composto por quatro terminais, no Porto de Santos (SP) e em Vila de Conde (PA).

Há, ainda, estudos em andamento para quatro aeroportos, em Fortaleza, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis. Em relação aos aeroportos regionais, já foram autorizadas oito concessões e realizados dois leilões (em Araras/SP e Caldas Novas/GO).


Fonte: Portal Brasil

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

METODOLOGIA PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS


Além do arsenal de técnicas que já utilizamos, será que precisamos realmente de mais?
Respondendo com as evidências da realidade atual das organizações ainda hoje, na grande maioria das empresas que projetam e fabricam produtos manufaturados, encontramos estes sintomas:

a) Na fase de desenvolvimento, passamos vários ciclos resolvendo problemas que surgem nas etapas finais de validação do produto, o que atrasa o lançamento, além de aumentar o custo;

b) Na fase de manufatura, novos problemas aparecem às vezes em condições mais amenas do que as testadas em laboratório. E ainda por cima, reincidem alguns problemas que pensávamos terem sido resolvidos;

c) Na fase de uso, uma parte daqueles problemas se manifesta, causando insatisfação dos clientes e aumento do custo de garantia.

O simples fato de que tais problemas sejam crônicos em várias indústrias já é uma demonstração cabal de que o estilo tradicional de resolver problemas de engenharia não é suficientemente eficiente para enfrentar a complexidade envolvida nos produtos e processos da atualidade. Portanto, necessitamos ferramentas mais eficazes para apoiar o processo de desenvolvimento de novos produtos e processos industriais.

E por que tais problemas acontecem? A verdade é que não existem produtos ou processos simples. Mesmo um produto tão trivial quanto um parafuso possui um número bastante grande de variáveis envolvidas no projeto e no processo de fabricação.

É sabido que cada país, ou cada cultura, tem uma forma diferente de decisão, muito aceita e difundida nos costumes de cada nação. É algo vindo de séculos e, em alguns casos, até milênios, chegando à forma corporativa atual.

Podemos estudar os japoneses. Famosos pela filosofia de busca da paz interior - utilizada desde sempre no Japão - os nipônicos não se importam se uma decisão demorar até anos para ser colocada em prática.

Mas há uma vantagem nisto: Tudo o que é decidido é aceito por 100% das pessoas que compõem um comitê executivo. Não há uma disputa de grupinhos para decidir qual a ideia vencedora, e sim a busca, à risca, de paz entre todos os membros, o que torna a ideia campeã muito mais consistente.

Os anglo-saxões da América foram inicialmente colonizados com uma metodologia inglesa, mais rápida do que a oriental, porém com um número maior de conflitos internos.

Mas os americanos deram forma a uma metodologia própria, com decisões rápidas e certeiras, mas muitas vezes com discussões fortíssimas e clima não muito bom. Porém se tornou a cultura difundida nos habitantes do país, reforçando essa ideia.

Parte da Europa ficou ao acaso na história. Um clima melhor do que o dos americanos, mas em alguns casos uma lerdeza incomum para a tomada de decisões.
Não inclui nesta analise os ingleses e os alemães sendo um pouco mais rápidos nas decisões, de onde decorre o fato de que vemos um número maior de empresas da Inglaterra e da Alemanha que tem destaque mundial.

A primeira coisa que um método de solução de problema deve nos dar é uma sequência definida de passos a serem seguidos na procura de soluções. Isto pode incluir: a definição do problema, a coleta e análise de informações, identificação das causas do problema, a geração de soluções, a avaliação das soluções, a seleção de uma solução e sua implementação (SAVRANSKY, 2000).

Se quisermos melhores resultados no desenvolvimento de produtos, temos que romper com os meios tradicionais de praticar engenharia e adotar novas metodologias e ferramentas.

Alguns aspectos comportamentais que ainda interferem na definição de problemas. As deficiências comportamentais interferem diretamente na análise dos problemas e frequentemente resultam no tratamento equivocado dos mesmos. São:

a) Confundir o problema com seus sintomas;

b) Confundir suposições com fatos;

c) Avaliar antes de investigar;

d) Agir rapidamente, antes de pensar;

e) Equiparar novas e velhas experiências, deixando de perceber as especificidades da nova situação;

f) Ficar na superfície e deixar de levantar questões que vão além dos aspectos mais óbvios;

g) Limitar a análise do problema ao seu campo de especialização profissional;

h) Orientar decisões para um único objetivo, ignorando que muitos problemas envolvem múltiplos aspectos que devem ser tratados simultaneamente.

Em resumo, deve-se examinar a situação sob diferentes aspectos para determinar quais são mais importantes para o completo entendimento da situação e a correta descrição do problema.

Na solução de problemas, de alguma forma, as pessoas seguem intuitivamente, um caminho na procura da solução. Contudo, na sua maior parte elas não têm consciência da sequência dos passos dados. Muitas vezes, o processo se mostra confuso, demorado, custoso e pouco eficiente (NAVAS, 2011).

O aprendizado é praticamente nulo e cada problema é um problema totalmente novo, mesmo que seja a centésima repetição da mesma situação. A ausência de uma metodologia torna muito difícil replicar os processos bem sucedidos e desenvolver as habilidades na solução de problemas.

FONTE: Metodologia Triz uma Opção para Solução de Problemas



terça-feira, 29 de setembro de 2015

LOGÍSTICA NO SETOR QUÍMICO TEM POTENCIAL POUCO EXPLORADO



Uma pesquisa realizada para a DHL apontou que a indústria química poderia aumentar significativamente sua vantagem competitiva se focasse na melhoria das suas Operações Logísticas.

O artigo técnico da DHL “Supply chain in the boardroom – 5 levers to boost a chemical company’s bottom line”, destaca oportunidades para aumentar o desempenho e superar desafios como a comoditização com a inclusão da Logística nas pautas das reuniões de diretoria de companhias do setor químico.

De acordo com o relatório, as cinco medidas que podem ajudar as empresas do setor químico a melhorar seu desempenho e aumentar sua competitividade são:

Ø Otimização da atividade;
Ø Custos de Logística;
Ø Liberação de capital para uma melhor gestão de estoques;
Ø Investimentos inteligentes em recursos de Logística;
Ø Mais foco nos processos de proteção,  segurança de ponta a ponta e serviços diferenciados de Logística. 

Segundo explica Michael O’Hara, Diretor Global do Setor de Produtos Químicos da DHL Global Forwarding, na indústria química, espera-se que Operações de Logística funcionem de modo regular e confiável, de forma que, em geral, os executivos sêniores só voltam a atenção para elas quando algo dá errado.       

“A Logística e a Gestão da Cadeia de Abastecimento deveriam ser elementos chave de uma fórmula de sucesso para empresas globais da indústria química que atuam no complexo mercado interligado atual, no qual se observa uma rápida comoditização dos produtos”.

A pesquisa identificou cinco medidas que, se estrategicamente aplicadas pela diretoria, podem recuperar a vantagem competitiva, aumentar a liquidez e transformar em benefícios os custos associados a abordagens padronizadas de proteção e segurança – o que agrega valor às empresas e atrai novos clientes.

Com vendas globais de 3 trilhões de euros, a indústria química é um dos maiores e mais importantes setores do mundo, gerando volumes de comércio internacional acima dos 700 milhões de toneladas de carga anuais.

Para enfrentar esses desafios, o relatório chama a atenção da alta administração para a urgência em mudar sua percepção e passar a ver a Logística como uma vantagem Estratégica, em vez de um mero serviço de Transporte e entregas.


FONTE: Guia Marítimo

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

COMO ESTÁ A GESTÃO DO SEU PROCESSO LOGÍSTICO?


 Frota própria ou terceirizada?
Quando o assunto é transporte, muitas pessoas se questionam se vale a pena investir em frota própria ou terceirizar o processo.

Para chegar a uma resposta satisfatória, é sempre bom lembrar que o transporte é uma atividade de meio, que não agrega valor ao produto final comercializado pela empresa.

Logo, o melhor caminho será aquele que oferecer um custo menor. Não tem jeito, tem que pegar papel e caneta e fazer as contas! Adquirir e manter uma frota de veículos tem um custo.

Se o movimento mensal de carga da empresa é muito pequeno, talvez a manutenção de uma frota própria não seja a alternativa mais eficiente neste momento. No entanto, conforme as vendas aumentam e o mercado se expande, ter uma frota própria pode sair mais barato e render até menos dor de cabeça, pois oferece um controle maior sobre as entregas.

Como dimensionar e gerir a frota?
Se você já fez os cálculos e optou pela frota própria, então o passo seguinte é dimensionar essa frota. Em tese, o dimensionamento é uma tarefa fácil, se você já faz uma boa previsão de demanda.

Bastaria estabelecer a demanda mensal de carga, a capacidade de cada veículo e a velocidade média de deslocamento na rota escolhida. Apesar de não ser uma tarefa difícil, o gestor da área não pode deixar de levar em consideração todos os detalhes envolvidos na operação. 

Recomenda-se que seja feito um passo a passo detalhado de todas as etapas necessárias para a execução da tarefa.

Em geral, os erros mais cometidos são:

  Ø  Má escolha da rota (por falta de um estudo aprofundado);
Ø  Não considerar tempo necessário para o almoço e descanso do motorista;
Ø  Deixar de incluir um intervalo de variabilidade em razão de condições meteorológicas e de condições da pista;
Ø  Esquecer cálculo do tempo necessário para realizar a carga e a descarga.

Para facilitar decisões que combatem essas dificuldades, há algumas formas de controlar essa frota e, de quebra, economizar.

A telemetria, por exemplo, é um sistema de monitoramento que permite medir o impacto financeiro de comportamentos inadequados dos motoristas.

Mas não o confunda com o rastreador! Apesar de também muito importante, o rastreador é utilizado para garantir a segurança da carga e promover um bloqueio de pronta resposta, se necessário.

A telemetria, por outro lado, prevê uma maior eficiência da frota e previne acidentes. Entre as várias leituras que os sensores da telemetria fazem no veículo em que são instalados, o empreendedor pode descobrir se a rota de um carro poderia ser menor, se ele está passando muito tempo ocioso, se poderia estar utilizando melhor o combustível, se precisa de manutenção, entre outras medições. 

Há diversas práticas rotineiras de motoristas, propositais ou não, que acabam sendo bastante prejudiciais ao negócio.

Por exemplo, o excesso de velocidade é costumeiro nas estradas brasileiras, mas já foi provado que, andando a {mais de 80km/h, o rendimento de um veículo cai, em média, 25%º}. Isso significa que, em vez de fazer 10km/L litro de combustível, ele faria 7,5km/L. 

Fora o risco que isso traz à vida do motorista e outras pessoas, considere o volume de veículos e os altos gastos com combustível em uma frota própria. Imagina quanto isso não impacta no fim do mês?

Fazendo uma análise dos dados providos pela telemetria, é fácil criar diretrizes de comportamento e um sistema de metas e recompensas para seus funcionários. Seguido à risca, o retorno do investimento vem em 15 dias de uso.

Como escolher uma transportadora?
Se, ao contrário, você optou por terceirizar o processo, é importante saber escolher bem a transportadora que seja muito mais do que um mero prestador de serviços. O ideal é procurar um verdadeiro parceiro para integrar a cadeia.

Aqui, é importante buscar mais do que simplesmente o menor preço. Confiança, competência e transparência são valores indispensáveis para este tipo de relacionamento. Lembre-se: você está confiando a um terceiro a execução de uma etapa vital do seu negócio!

FONTE: Endeavor




sexta-feira, 25 de setembro de 2015

SEP ATUALIZA PLANO DE LOGÍSTICA PORTUÁRIA


As novas estimativas de crescimento da demanda do setor portuário e, também, as próximas ações e metas de gestão dos complexos marítimos brasileiros serão definidos pela Secretaria de Portos (SEP) na atualização do Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP).

O material está em fase final de elaboração e mostrará as diretrizes do setor para os próximos anos. Entre elas, estão a modernização da administração portuária, a otimização das operações e ainda o incentivo à navegação de cabotagem — realizada pela costa de um país.

O PNLP é o instrumento de planejamento estratégico do setor portuário nacional, que visa identificar vocações dos complexos brasileiros, conforme suas localizações e áreas de influência (hinterland).

Primeiro, é traçado um panorama do setor e, em seguida, são definidos os cenários de curto, médio e longo prazos com alternativas de intervenção na infraestrutura e nos sistemas de gestão.

Para os próximos três anos, a ideia é melhorar a produtividade e os níveis de serviço e sustentabilidade ambiental dos portos brasileiros. Parte deste plano já foi apresentado a órgãos do Governo Federal.        

De acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), modernizar a gestão das administrações portuárias, aumentar a capacidade das instalações para atender à demanda de carga e reduzir o tempo de espera para atracação de embarcações estão entre as diretrizes do PNLP, assim como o incentivo à navegação de cabotagem.

Com a elaboração dos estudos, a ideia é garantir a alocação de recursos a partir da priorização de investimentos. As ações serão adotadas de modo a evitar a superposição de esforços dentro do poder público e seguir as disposições do Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte (Conit).

Segundo dados apresentados pela SEP à Antaq, atualmente, 57,3% das cargas que chegam aos portos brasileiros utilizam o modal rodoviário. Outros 31,5% usam as composições ferroviárias e 6,7% utilizam o modal dutoviário. Apenas 4,5% adotam o modal hidroviário no País.

Fonte: Portos e Navios


terça-feira, 15 de setembro de 2015

MINISTRO DE PORTOS VAI ASSINAR TERMO DE COOPERAÇÃO COM O GOVERNO DA POLÔNIA DURANTE MISSÃO OFICIAL


O ministro-chefe da Secretaria de Portos, Edinho Araújo, assina na próxima semana, durante Missão Oficial liderada pelo vice-presidente da República, Michel Temer, Termo de Cooperação Bilateral com o governo da Polônia nas áreas da indústria naval, portos e logística. O ato vai ocorrer na próxima quinta-feira (17/9), durante visita da Missão Oficial à capital polonesa de Varsóvia.
De acordo com o documento Brasil-Polônia, o Termo de Cooperação abrangerá planejamento e projeto de engenharia na construção naval, automação de processos de fabricação e controle naval, construção e reparo de navios da indústria petrolífera, transporte fluvial e porta-contêineres, capacitação de recursos humanos, gestão e controle na indústria naval e ainda organização de encontros e conferências de interesse mútuo.
O documento a ser assinado pelos governos brasileiros e polonês prevê ainda que a cooperação ocorrerá por meio de “intercâmbio de experiência e especialização, treinamento e formação, projetos conjuntos e fomento da cooperação entre empresas e organizações dos dois países”.
O ministro Edinho Araújo lembra que recentemente assinou termo de cooperação idêntico com o governo da Alemanha, quando da visita da chanceler Ângela Merkel ao Brasil. “O termo agora a ser assinado com o governo da Polônia tem o objetivo de ampliar a troca de experiências no setor portuário, além do apoio aos estaleiros brasileiros, trazendo capacitação e tecnologia para sua consolidação. Nosso objetivo é buscar conceitos que traga modernização dos portos brasileiros e assim aumentar a capacidade das exportações nos próximos anos”, afirmou o ministro-chefe da Secretaria de Portos.           
Missão Oficial
Edinho Araújo participará da Missão Oficial para a Rússia e Polônia, no período de 12 a 18 deste mês, a convite do vice-presidente Michel Temer. A programação prevê encontros de negócios com empresários e representantes do governo russo, inauguração do Pavilhão Brasileiro da Feira Mundial de Alimentação de Moscou, no dia 14/9. No dia seguinte, dia 15/9, visita de cortesia ao presidente Vladimir Putin e abertura do Fórum Empresarial Brasil-Rússia. Na quarta-feira (16/9) a programação oficial prevê reuniões bilaterais entre ministros brasileiros e russos e abertura do 7º CAN – Comissão de Alto Nível.
Em Varsóvia, no dia 17/9, na agenda oficial consta reunião de trabalho com a primeira-ministra da Polônia, Ewa Kopacz, encontro empresarial Brasil-Polônia e encontro com representantes do Ministério dos Negócios Estrangeiros, quando serão assinados os termos de cooperação entre os dois países.    

Fonte: Ascom/Secretaria de Portos - SEP/PR