DELANO GURGEL DO AMARAL
Assuntos atuais do cotidiano global e local. Comentários sobre livros, comportamento coletivo, entrevistas, palestras, artigos, comunicação de eventos, notícias e matérias eleitas inteligentes de interesse público de primeira mão postados diariamente nas grandes mídias internacionais referentes a política, economia, escândalos, infraestrutura, Logística, conjuntura . . .
quarta-feira, 3 de abril de 2019
PGM78 OPOVO ECONOMIA 12 11 18 BL4
comentários sobre artigos, matérias, reportagens, livros Logística
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
DIRETRIZES BÁSICAS DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRI
Segundo o dicionário Michaelis, “orçamento é a ação ou o efeito de orçar”. Cálculo dos gastos com a realização de qualquer obra ou empresa. Cálculo prévio de receita e despesa.
Orçamento
também pode ser definido como: “como a expressão quantitativa de um plano de
ação e ajuda à coordenação e implementação de um plano”. Stedry (1999, p. 22)
Orçar
significa processar todos os dados constantes do sistema de informação contábil
de hoje, introduzindo os dados previstos para o próximo exercício, considerando
as alterações já definidas para o próximo exercício.
Portanto,
o orçamento não deixa de ser uma pura repetição dos relatórios gerenciais atuais,
só que com os dados previstos. Não há, basicamente, nada de especial para fazer
o orçamento, bastando apenas colocar no sistema de informação contábil, no
módulo orçamentário, os dados que deverão acontecer no futuro, conforme a
melhor visão que a empresa tem no momento de sua elaboração. Stedry (1999, p. 22)
Atualmente,
na gestão e elaboração de orçamento, há uma enorme preocupação a se observar: que o orçamento planejado não
estourar. Isso poderá ser evitado na arquitetura e construção do projeto, no
desenho e desenvolvimento do planejamento.
As dificuldades,
no orçamento de um determinado exercício, deverá ser observadas passo a passo para
que os valores aportados não ultrapassem, naquele tempo estimado, previsto no
planejamento.
Outra dificuldade,
intimamente ligada à primeira, refere-se à tendência em se estabelecer os
valores do orçamento do exercício seguinte, com base em um acréscimo percentual
(%) sobre os números do período anterior.
Para esses dois autores, Hope e Fraser (1997),
defendem a eliminação dos orçamentos nas organizações, pelo modelo tradicional
faz com que as pessoas sintam-se subvalorizadas – como custos a serem
reduzidos, e não ativos a serem desenvolvidos. Muito comum passarem
desapercebidas essas situações nas empresas. A solução desse conflito passa necessariamente pelo RH.
Convém
lembrar contudo, que o orçamento tem outros objetivos, e estes devem ser
buscados em seu conjunto, sendo ferramenta ideal e necessária para o processo
de convergência de diversos objetivos organizacionais e setoriais.
Os princípios,
propósitos e objetivos do orçamento, sendo instrumento que se presta a múltiplas
funções, vai da simples mensuração de planos operacionais até um
instrumento de premiação ou não pelo desempenho dos gestores responsáveis em
cumprir o que foi orçado pelas diversas áreas e divisões da organização. Sempre
ocorrem conflitos em cumprir orçamentos nos diversos setores da empresa.
Para
concluir, deve-se deixar claro que o orçamento não é, nem poderia ser, a panaceia
para os problemas gerenciais das empresas. O ambiente de negócios atual é
extremamente dinâmico, o que exige constantes adaptações e evoluções das
ferramentas de gestão disponíveis para serem aplicadas.
Entretanto
seus conceitos carecem de mais aplicação no mundo corporativo, para atestar e validar sua
funcionalidade, pois a metodologia ainda se encontra muito apegada à área
acadêmica.
Em
função disto, sugere-se um incremento nas pesquisas sobre a aplicação da
ferramenta orçamento baseada em atividades (ABB) aplicada nos diversos
setores da atividade econômica (indústria, comércio, administração pública,
serviços regulados pelo Estado etc.), seja no Brasil ou em outros países.
FONTES: Planejamento
Orçamentário – 2a edição Clóvis Luís Padoveze
Hilton de Araújo Lopes
Mestre em Ciências Contábeis – UERJ. Capitão-de-Corveta do Corpo de Intendentes
da Marinha E-mail: hlopes1970@terra.com.br
José Roberto de Souza Blaschek Doutor em Engenharia de Sistemas e Computação – Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE/UFRJ; Professor Convidado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ E-mail: blaschek@attglobal.net.
José Roberto de Souza Blaschek Doutor em Engenharia de Sistemas e Computação – Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE/UFRJ; Professor Convidado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ E-mail: blaschek@attglobal.net.
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
ORÇAMENTO INTERVALAR
A grande maioria dos autores,
nas suas obras, defendem a tese do Planejamento Orçamentário cujo o único
objetivo é não extrapolar o Orçamento que foi Planejado.
Em
uma publicação, feita pela equipe da Leroy Merlin 27/06/2017, fez o seguinte
comentário: “Dicas
para planejar a obra sem extrapolar o orçamento”. Continua: “Arriscamos dizer que é um consenso entre quem já se
aventurou pelo mundo das reformas e construções: não estourar o orçamento ao planejar a obra (e executá-la) é um desafio.
“É verdade dizer que não
existe receita infalível para não gastar absolutamente nada além do pensado
inicialmente (aliás, isso é tarefa extremamente improvável de ser completada com
sucesso)”.
Ao final desse artigo, será apresentado os fundamentos e princípios do Aplicativo, ORCEINTER, por mim desenvolvido, Orçamento Intervalar.
Ao final desse artigo, será apresentado os fundamentos e princípios do Aplicativo, ORCEINTER, por mim desenvolvido, Orçamento Intervalar.
Aqui nesse artigo, vamos focar
no crucialmente importante, que é no Planejamento
Orçamentário, onde tudo tem seu início.
O
Planejamento Orçamentário, tem por conceito, planejar as Receitas, Custos,
Despesas e Investimos para os próximos meses (ano fiscal) ou anos à frente pois
a contabilidade se preocupa em registrar os fatos contábeis, que são as
entradas e saídas financeiras ocorridas.
O Planejamento Orçamentário busca “antecipar dali para frente”, para que seu Negócio / Projeto possa se preparar eficientemente para o futuro.
O Planejamento Orçamentário busca “antecipar dali para frente”, para que seu Negócio / Projeto possa se preparar eficientemente para o futuro.
Planejamento
Orçamentário não é baseado em “chutometria”, com adivinhação ou algo
semelhante.
Eis algumas
formas de se chegar ao Planejamento Orçamentário:
Planejamento Estratégico, Tático e Operacional – Alta Administração, Gerentes e Supervisores.
Orçamento Base Zero – devem ser orçadas as despesas com
base em cada processo,
projeto e atividade necessários
para atingir
as metas e os objetivos definidos. Somado a
isso, cada gasto deve ser discutido e justificado pelos gestores. Dessa
maneira, eles garantem somente o uso
dos recursos essenciais para o ano seguinte.
Orçamento Base
Histórico – é
gerado a partir dos números do ano anterior. Basicamente, é calculado o quanto se deseja elevar a receita e quanto
os custos e gastos deverão subir para dar suporte a esses objetivos.
Para realizar esse Orçamento, a Empresa/Empreendedor precisa analisar
os números anteriores, dados históricos, fazer uma previsão do que será praticado no próximo exercício e também
estimar as receitas. Com esses números em mãos, os
profissionais devem definir, então, as prioridades dos gastos.
Em qualquer
uma das formas, apresentadas acima, a plataforma do Aplicativo Orçamento
Intervalar, COMO SOLUÇÃO, deverá contemplar o benefício para não estourar o
Orçamento Planejado.
Para se saber
“o como” não estourar o Orçamento será através de nosso Aplicativo, que deverá
ser lançado em breve e estará nas principais mídias sociais.
O Orçamento Intervalar
vem sendo desenvolvido, por mim, desde 2013.
Essa ideia
surgiu na minha vivência do dia a dia nos canteiros de obras da construção
civil onde, antes de uma etapa da obra o Orçamento extrapolava. Foi aí então
que surgiu essa minha ideia de solucionar esse grande gargalo nos orçamentos
para não mais estourar antes de um determinado prazo de tempo.
O Orçamento
Intervalar – ORCEINTER App – é perfeitamente aplicável em todo e qualquer ramo
de atividade/Negócio. Seja na indústria, comércio, prestação de serviços, órgãos
governamentais, entidades sem fins lucrativos, inclusive em Orçamentos
domésticos.
ORCEINTER Aplicativo - A solução que faltava para seu Orçamento Planejado não estourar.
Prof.
Ms. Delano Chaves
FONTE: https://www.treasy.com.br/blog/planejamento-estrategico-tatico-e-operacional/
quinta-feira, 23 de março de 2017
GESTÃO LOGÍSTICA DE CRISES
A
Gestão Logística de Crises pode ser vista como um processo dividido em fases,
no qual o conjunto de processos e suas medidas de desempenho associadas mudam
de prioridade, adaptando-se a cada fase específica.
Desse modo, mais do que uma
simples classificação, as diferentes fases implicam numa gerência mais dinâmica
do sistema, traduzindo-se em diferentes priorizações de atividades ao longo do
tempo.
De
maneira genérica, três fases distintas são comumentes especificadas: (1)
Preparação; (2) Resposta Imediata; e (3) Reconstrução. No Brasil, por exemplo,
os planos diretores da Secretaria Nacional de Defesa Civil abrangem programas
específicos para os chamados quatro “aspectos globais”: (1) prevenção de
desastres; (2) preparação para emergências e desastres; (3) resposta aos
desastres; e (4) reconstrução.
As
atividades Logísticas estão presentes em todas as fases da gestão de crise e,
em cada uma delas, diferentes recursos e habilidades são necessários. Na fase
de preparação, o Planejamento Logístico é fundamental para a elaboração e
execução de medidas de prevenção e planos de evacuação, quando é possível
acompanhar a evolução do fenômeno.
Durante a fase de resposta, a rapidez com
que os itens básicos de sobrevivência (como água, alimentos, itens de higiene e
remédios) alcançam as vítimas pode significar a preservação de milhares de
vidas. Já na reconstrução, o suporte da Logística é necessário para otimizar a
utilização dos escassos recursos que normalmente são destinados à última fase.
Adicionalmente, a fase de reconstrução antecipa-se à próxima ocorrência do
mesmo evento, com o objetivo de mitigação de riscos e aumento de agilidade na
presença do evento.
terça-feira, 21 de março de 2017
LOGÍSTICA DOS COSTUMES (II)
Outro tópico também importante é a necessidade do Gerenciamento da Logística. Ao desenhar os Processos que irão Gerir tanto os Processos de Distribuição como Processos de Transportes, ter o cuidado para não engessa-los. Esses Processos envolvem: planejamento, estratégia, estrutura de custos, infraestrutura, os meios, os modos, as vantagens proporcionadas pelos modais, bem como sua viabilidade. O gestor de Logística, transportes ou de distribuição, por exemplo, é o profissional envolvido em tais processos, que exigem além de comprometimento grande com suas atividades, competência para lidar com informação, tecnologias e pessoas. As boas empresas reconhecem e valorizam profissionais gestores de Logística, que saibam gerir.
Quanto aos participantes do Setor de Transporte, segundo o autor Bowersox et al. (2007, p. 183), o ambiente de transporte exerce impacto sobre a gama de decisões que podem ser implementadas em um sistema Logístico. Diferentemente da maioria das transações comerciais, as decisões de transporte são influenciadas por seis participantes: o embarcador, às vezes denominado consignador; o destinatário, tradicionalmente denominado consignatário; transportadoras e agentes; o governo, a internet, e o público. Cada vez mais temos observado a interação entre os participantes, gerando alternativas e boas oportunidades para o ganha-ganha.
“O Lixo”: todo e qualquer resíduo proveniente das atividades de consumo intensificado pela natureza de aglomerações urbanas. Simplesmente definir lixo como material inservível e não aproveitável é inadmissível. Na atualidade, com o crescimento da indústria da reciclagem, considero um grande filão. Aquilo que poderá ser inútil para algumas pessoas, é ao mesmo tempo, considerado aproveitável para outros, passando de inservíveis a reinsersíveis na Cadeia de Consumo, portanto, um assunto Logístico. Algumas cidades importam lixo, e outras exportam, ou não têm como gerir ou tratar seus resíduos. Que tal um projeto inovador para este tema?
Seguido do tema anterior, temos a Logística Reversa: A Logística Reversa pode ser definida como “instrumento de desenvolvimento econômico e” social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para aproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambiental adequada. Existem grandes oportunidades para quem desenvolver soluções nesta área, que é complexa e exige uma Logística bem estruturada, e cara.
Distribuição e Transporte de Recursos Hídricos é um tema que mexe com o Brasil e o mundo e recentemente enfrentamos uma crise hídrica. Os recursos hídricos podem ser vistos de várias formas, sendo que as águas subterrâneas são os principais reservatórios de água doce disponível para os seres humanos. 60% da população mundial têm como principal fonte de água os lençóis freáticos ou subterrâneos. O consumo tem excedido a renovação dos mesmos, tornando um recurso cada vez mais escasso às indústrias e centros urbanos, sobretudo devido à poluição hídrica por esgotos domésticos e industriais, bem como deficiências nos sistemas de armazenagem e abastecimento por má conduta, desperdício e até mesmo ingerência de tão nobres recursos. Este tema passa também por má conduta, desperdício e ingerência pública. Observemos que nas décadas de 70 e 80 tínhamos poços artesianos e fossas sépticas, hoje temos condomínios com alta concentração de pessoas e uma enorme sobrecarga dentre outros sistemas, das redes de águas e esgotos por exemplo. Pensar numa solução para o problema pode gerar alguns milhões após a dor de cabeça.
O Agronegócio é toda a relação comercial envolvendo a cadeia produtiva agrícola ou pecuária, onde o Brasil é representativo no cenário mundial. Avanços, desafios e perspectivas na distribuição mundial de alimentos e a demanda dos países em seus vários continentes. Temos ainda toda a África a ser atendida, a Índia, locais que em ou a serem desenvolvidos agregam grande contingente de pessoas, e estas pessoas precisam ser alimentadas. Apesar de algumas críticas ao nosso modelo de exportações baseado neste nicho crescente, insisto que este tema é de grande relevância e merece estar aqui. Alimentar essa população toda gera oportunidades, sem dúvida.
Já a Mobilidade Urbana, é o grande desafio das cidades contemporâneas, em todas as partes do mundo, levam-nas a necessidades de políticas de transporte e circulação que visam proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, através da priorização dos modos de transporte. E isso envolve também a distribuição ponto a ponto. Já observaram como se dão as operações de grandes companhias que coletam, ou entregam nas grandes cidades? É um assunto relevante, principalmente quando ocorre um empreendimento Logístico, seja ele qual for dará impactos em mobilidade urbana. Como dividir o espaço entre os interesses pessoais numa primeira instância, com necessidade de sermos supridos? Algumas iniciativas falharam na busca por soluções baseadas em mobilidade urbana para a Logística, embora estas só foram de efeito restritivo, como por exemplo, a circulação de caminhões de grande porte em determinadas regiões.
Outro assunto que merece destaque chamando a atenção até por terem sido criados cursos específicos e formações complementares é a Logística Hospitalar: A Logística Hospitalar apresenta-se como um conjunto de operações complexas e relevantes para as organizações hospitalares, visto que uma falha na distribuição dos materiais e medicamentos, uma função Logística, pode acarretar um desastre irreparável tanto para os pacientes quanto para o hospital, já que seu propósito é salvar ou manter vidas. Existem empresas especialistas, por exemplo, no transporte de órgãos para transplantes, operação complexa que exige muito profissionalismo e competência para executá-la.
FONTE: http://www.logweb.com.br
LOGÍSTICA DOS COSTUMES (I)
Todas as pessoas, diariamente,
utilizam, de alguma maneira, a Logística de Transporte para seu deslocamento,
de casa para o trabalho ou para o laser.
Tudo o que você fez hoje têm
embasamento Logístico, tudo o que você comprou passou por um sistema de
armazenagem, o que você comeu foi transportado pelos mais diversos modos,
pagamentos e saldos em vossas contas foram permitidos por pensamentos embasados
em Logística: planejamento, movimentação, transporte, armazenagem,
pontualidade, redução de custos, informações…
Nos últimos 15 anos o
crescimento econômico aumentaram a oferta e procura por bens de consumo, as
pessoas migraram do campo para as cidades, distritos industriais se
descentralizaram de polos industriais consagrados e conhecidos, e
empreendimentos Logísticos causam impactos onde são instalados.
E para provar que nossa área
têm importância e é significativa, atrevo-me a elencar aqui, nesse artigo, alguns
tópicos recentes sobre ela, ou que a envolvem – a Logística, que não é e nunca
será um assunto pontual. Iniciemos pelo primeiro deles, Sociedade.
A Sociedade é o
conjunto de pessoas que compartilham propósitos, preocupações e costumes, e que interagem entre si
constituindo uma comunidade. A origem da palavra sociedade vem do latim ‘societas’, uma “associação amistosa com
outros”. ‘Societas é derivado de ‘socius’,
que significa “companheiro”, e assim o significado de sociedade é intimamente
relacionado àquilo que é social. Portanto, por conta de seus impactos diretos, a
Logística e transportes nunca será um assunto isolado, uma vez que tudo o que é
produzido é para o nosso consumo ou para o nosso conforto. A Logística
interfere na sociedade das mais variadas formas, mas a busca é uma só – por Solução!
Distribuição é a
ação ou efeito de distribuir (dividir, destinar, entregar, etc.). Deriva do
latim distributio, é bastante
habitual no comércio para fazer referência à repartição de produtos. O desafio
de fazer chegar fisicamente o produto ao consumidor é uma constante em tempos
modernos, principalmente por conta de que a competição aumentou e muito no
cenário da cadeia Logística, fazendo com que a Distribuição seja um dos mais
importantes processos. A Cadeia de Distribuição
envolve os vários agentes que integram as muitas etapas do Processo para que o
produto chegue ao consumidor final. Quem conseguir desenvolver modelos
inovadores para distribuição irá ganhar muito dinheiro, numa atividade que
embora complexa, de alta rentabilidade.
Transporte, a
parte mais visível da operação logística, tem por função proporcionar
disponibilidade. Envolvem planejamento, estratégias, modais e planos
operacionais no cumprimento das atividades necessárias as operações inbound
(entrada) de matérias primas; inhouse (nas operações internas na planta do
cliente) e outbound (saída de produtos acabados). O efeito para o cliente da
distribuição envolve o transporte nos mais variados modais de transporte, e sua
estrutura de custos e configuração dos meios e equipamentos possíveis fazem
parte da Estratégia de Distribuição.
Quando pensamos em transporte,
a primeira coisa de que lembramos é a figura do caminhão nas rodovias, o
transporte no cenário nacional é sinônimo de transporte rodoviário, sem falar
do trânsito dentro dos grandes centros. Entretanto não existe somente esse
modal de transporte, que evoluiu bastante no que diz respeito à autonomia de
viagens e capacidade de cargas a serem transportadas.
Contudo, podemos destacar como desvantagens
desse tipo de modal os altos custos operacionais e os impactos ambientais.
Embora o modal rodoviário empregue muitos brasileiros, o segmento ainda precisa
de profissionalização, o que se traduz nas transportadoras migrando para um
formato como o de Operadores Logísticos, se especializando não apenas em
transportar, mas sim em administrar o produto dos seus clientes em todo o seu
desenvolvimento.
É possível utilizarmos vários
tipos de modais de transporte, seja por terra, ar ou água, porém o Brasil concentra
a maior porcentagem de utilização do modal rodoviário, e pensar na
possibilidade de montar um negócio em transportes, pode ser uma boa sacada, se
bem estruturado o Negócio.
FONTE: http://www.logweb.com.br
quinta-feira, 9 de março de 2017
Nióbio no Brasil – Tudo sobre o 3º mineral mais exportado do país
Para que serve o Nióbio?
O nióbio (nome advindo da deusa grega Niobe, filha de Tântalo) é utilizado para dar liga na fabricação de aços especiais e é um dos metais mais resistentes tanto à corrosão quanto a temperaturas externas, que existe. Também é um metal supercondutor e seu ponto de fusão (derretimento) é aos 2.468 °C, enquanto que seu ponto de evaporação é aos 4744 °C. Se adicionado (em gramas) proporcionalmente à tonelada de aço, pode dar maior tenacidade e leveza ao material. Hoje em dia, esse elemento mineral é utilizado na fabricação de turbinas de avião, automóveis, gasodutos, tomógrafos utilizados para ressonância magnética, além de lentes óticas, lâmpadas de alta intensidade, bens eletrônicos, e até em piercings, nas indústrias aeroespacial, bélica e nuclear.
Reservas de Nióbio no Brasil
O Brasil corresponde a mais de 90% da comercialização mundial de nióbio, seguido por Canadá e Austrália. As reservas brasileiras possuem 842.460.000 toneladas distribuídas nas jazidas locais. As maiores estão localizadas em Minas Gerais (75%), Amazonas (21%) e em Goiás (3%).
Um relatório feito pelo Plano Nacional de Mineração 2030 dá conta de que, atualmente, o país explora 55 substâncias minerais, o que corresponde a 4% de toda a produção mundial e é líder global na produção do nióbio. Devido a esse fato, existem várias teorias sobre a negociação desse metal com outros países. Há quem diga que o preço cobrado pela exportação do nióbio no Brasil, é ínfimo, que as reservas nacionais estão sendo “dilapidadas” e que, por não regulamentar a venda e controlar o preço de venda, o país estaria perdendo bilhões.
‘Questão do Nióbio no Brasil’
Um dos primeiros – e mais conhecidos – representantes da “questão do nióbio” foi o deputado federal e ex-candidato à presidência da República Enéas Carneiro, falecido em 2007. Enéas afirmava que só a riqueza do mineral em si seria capaz de ampliar – e muito – a fortuna patrimonial do Brasil. Esse metal é tão valorizado que chegou a ser envolvido em um escândalo: O Mensalão, em 2005. À época, o empresário Marcos Valério afirmou, durante a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Correios, que o Banco Rural entrou em contato com José Dirceu (atualmente preso) acerca da exploração de uma mina de nióbio localizada da Amazônia.
Já em 2010, o site WikiLeaks – conhecido por divulgar documentos, vídeos e fotos sigilosas de órgãos mundiais importantes – vazou um documento do Departamento de Estado dos Estados Unidos, que colocava as minas de nióbio no Brasil na lista de locais cujos recursos e infraestrutura são essenciais e estratégicos para os EUA.
Posteriormente, outro fato que mexeu com o tema nióbio no Brasil: A venda de uma parte da CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração), considerada a maior produtora de nióbio do mundo, para companhias asiáticas. Já em 2011, algumas empresas de origem chinesa, japonesa e sul-coreana fecharam a compra de 30% do portfólio financeiro da CBMM por US$ 4 bilhões. A CBMM foi fundada em 1965, quando o banqueiro Walter Moreira Salles se associou à companhia de mineração Molycorp. Posteriormente, Salles comprou o restante das ações da empresa, localizada em Araxá (MG).
Saiba mais sobre o nióbio
Agora que você já está mais por dentro do nióbio no Brasil, é hora de apresentarmos algumas informações curiosas sobre esse metal. Para começar, o nióbio não é tão raro e precioso quanto o ouro. Estatísticas oficiais dão conta de que a liga ferro-nióbio foi negociada por US$ 26.500/ton em média, no ano de 2012. Enquanto isso, a cotação média da onça de ouro, média de 31,10 gramas, foi de US$ 1.718.
Apesar de ser muito cobiçado, o Nióbio não é uma fonte de energia primária ou de alto nível de consumo, como o petróleo. Mesmo assim, parece que o nióbio não possui quaisquer concorrentes. Mas, o fato é que ele tem. São eles: vanádio, tântalo e titânio.
A negociação do nióbio brasileiro com outros centros subiu de US$ 13 o quilo no ano de 2001 para US$ 32 em 2008. Já em 2012, a média foi de US$ 26,5 o quilo. Como os preços não são negociados em bolsas de valores e como as produtoras possuem subsidiárias em outros países, surgiram suspeitas (ainda não comprovadas) de subfaturamento. Já a suspeita de as jazidas nacionais estarem sendo “dilapidadas” não se mostra real. Afinal de contas, somente a CBMM explora jazidas que têm durabilidade estimadas em mais de 200 anos. O governo também informou que não possui planos para iniciar a produção de nióbio em outras áreas que possuam reservas lavráveis conhecidas, como Amazonas e Rondônia.
Os maiores produtores de nióbio no Brasil
Os 98% de nióbio do mundo todo, pertencem ao Brasil, a maioria desta porcentagem está concentrada nas mãos de apenas duas empresas: A CBMM, que segue sendo controlada pelo grupo Moreira Salles (agora pelos herdeiros de João Moreira) – os mesmos fundadores do banco Unibanco – e a Mineração Catalão de Goiás, empresa controlada pela britânica Anglo American. Dos 100% de nióbio no mundo todo, 80% pertencem à CBMM, seguida pela canadense Lamgold (10%) e a Anglo American (8%), que só possui produção de nióbio no Brasil.
A CBMM diz estar presente em todos os países que são produtores de aço, em especial China, Japão, EUA, Coreia, Índia, Alemanha, Rússia e Inglaterra. Na passagem de 2001 para 2012, a empresa afirma ter aumentado em 18% seu lucro líquido (R$ 1,454 bilhão em 2012). Já em 2013, chegou a R$ 3, 898 bi. 95% desse faturamento provieram do mercado internacional, que mesmo assim, não gosta de ter que depender de um único fornecedor de determinada matéria-prima (no caso, esse único fornecedor é o Brasil). Estimativas dão conta de que a produção de nióbio no Brasil deve subir. A taxa média de crescimento da produção anual tem sido de 10%. Em 2012, a produção chegou a 61 mil toneladas. Já em 2015, a quantidade de produção de nióbio no Brasil deve chegar a 100 mil toneladas.
FONTE: http://tecnicoemineracao.com.br/tudo-sobre-o-niobio-no-brasil/ Marcos Lopes - pesquisador
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