quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

DIRETRIZES BÁSICAS DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRI

Resultado de imagem para DIRETRIZES BÁSICAS DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

Segundo o dicionário Michaelis, “orçamento é a ação ou o efeito de orçar”. Cálculo dos gastos com a realização de qualquer obra ou empresa. Cálculo prévio de receita e despesa.

Orçamento também pode ser definido como: “como a expressão quantitativa de um plano de ação e ajuda à coordenação e implementação de um plano”. Stedry (1999, p. 22)

Orçar significa processar todos os dados constantes do sistema de informação contábil de hoje, introduzindo os dados previstos para o próximo exercício, considerando as alterações já definidas para o próximo exercício.

Portanto, o orçamento não deixa de ser uma pura repetição dos relatórios gerenciais atuais, só que com os dados previstos. Não há, basicamente, nada de especial para fazer o orçamento, bastando apenas colocar no sistema de informação contábil, no módulo orçamentário, os dados que deverão acontecer no futuro, conforme a melhor visão que a empresa tem no momento de sua elaboração. Stedry (1999, p. 22)

Atualmente, na gestão e elaboração de orçamento, há uma enorme preocupação a  se observar: que o orçamento planejado não estourar. Isso poderá ser evitado na arquitetura e construção do projeto, no desenho e desenvolvimento do planejamento.   

As dificuldades, no orçamento de um determinado exercício, deverá ser observadas passo a passo para que os valores aportados não ultrapassem, naquele tempo estimado, previsto no planejamento.

Outra dificuldade, intimamente ligada à primeira, refere-se à tendência em se estabelecer os valores do orçamento do exercício seguinte, com base em um acréscimo percentual (%) sobre os números do período anterior.

Para esses dois autores, Hope e Fraser (1997), defendem a eliminação dos orçamentos nas organizações, pelo modelo tradicional faz com que as pessoas sintam-se subvalorizadas – como custos a serem reduzidos, e não ativos a serem desenvolvidos. Muito comum passarem desapercebidas essas situações nas empresas. A solução desse conflito passa necessariamente pelo RH.

Convém lembrar contudo, que o orçamento tem outros objetivos, e estes devem ser buscados em seu conjunto, sendo ferramenta ideal e necessária para o processo de convergência de diversos objetivos organizacionais e setoriais.

Os princípios, propósitos e objetivos do orçamento, sendo instrumento que se presta a múltiplas funções, vai da simples mensuração de planos operacionais até um instrumento de premiação ou não pelo desempenho dos gestores responsáveis em cumprir o que foi orçado pelas diversas áreas e divisões da organização. Sempre ocorrem conflitos em cumprir orçamentos nos diversos setores da empresa.

Para concluir, deve-se deixar claro que o orçamento não é, nem poderia ser, a panaceia para os problemas gerenciais das empresas. O ambiente de negócios atual é extremamente dinâmico, o que exige constantes adaptações e evoluções das ferramentas de gestão disponíveis para serem aplicadas.

Entretanto seus conceitos carecem de mais aplicação no mundo corporativo, para atestar e validar sua funcionalidade, pois a metodologia ainda se encontra muito apegada à área acadêmica.

Em função disto, sugere-se um incremento nas pesquisas sobre a aplicação da ferramenta orçamento baseada em atividades (ABB) aplicada nos diversos setores da atividade econômica (indústria, comércio, administração pública, serviços regulados pelo Estado etc.), seja no Brasil ou em outros países.

FONTES: Planejamento Orçamentário – 2a edição Clóvis Luís Padoveze
           Hilton de Araújo Lopes Mestre em Ciências Contábeis – UERJ. Capitão-de-Corveta do Corpo de Intendentes da Marinha E-mail: hlopes1970@terra.com.br
           José Roberto de Souza Blaschek Doutor em Engenharia de Sistemas e Computação – Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE/UFRJ; Professor Convidado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ E-mail: blaschek@attglobal.net.

Nenhum comentário:

Postar um comentário