A
Gestão Logística de Crises pode ser vista como um processo dividido em fases,
no qual o conjunto de processos e suas medidas de desempenho associadas mudam
de prioridade, adaptando-se a cada fase específica.
Desse modo, mais do que uma
simples classificação, as diferentes fases implicam numa gerência mais dinâmica
do sistema, traduzindo-se em diferentes priorizações de atividades ao longo do
tempo.
De
maneira genérica, três fases distintas são comumentes especificadas: (1)
Preparação; (2) Resposta Imediata; e (3) Reconstrução. No Brasil, por exemplo,
os planos diretores da Secretaria Nacional de Defesa Civil abrangem programas
específicos para os chamados quatro “aspectos globais”: (1) prevenção de
desastres; (2) preparação para emergências e desastres; (3) resposta aos
desastres; e (4) reconstrução.
As
atividades Logísticas estão presentes em todas as fases da gestão de crise e,
em cada uma delas, diferentes recursos e habilidades são necessários. Na fase
de preparação, o Planejamento Logístico é fundamental para a elaboração e
execução de medidas de prevenção e planos de evacuação, quando é possível
acompanhar a evolução do fenômeno.
Durante a fase de resposta, a rapidez com
que os itens básicos de sobrevivência (como água, alimentos, itens de higiene e
remédios) alcançam as vítimas pode significar a preservação de milhares de
vidas. Já na reconstrução, o suporte da Logística é necessário para otimizar a
utilização dos escassos recursos que normalmente são destinados à última fase.
Adicionalmente, a fase de reconstrução antecipa-se à próxima ocorrência do
mesmo evento, com o objetivo de mitigação de riscos e aumento de agilidade na
presença do evento.
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