Com a exigência por obras cada vez maiores e
complexas, realizadas a prazos cada vez mais estreitos, tem feito com que as
construtoras, empreiteiras e demais empresas do setor da construção busquem
identificar a melhor Logística, ainda na fase de Planejamento, todos os riscos
que serão submetidas para tomarem ações que possibilitem solucionar os
problemas com o mínimo de impacto possível para o projeto.
Com a Gestão de Riscos na indústria da construção
civil, torna-se possível identificar com antecedência essas situações, tornando
o encarregado e gestor da obra capazes de tomar decisões que usem tais
eventuais riscos de forma favorável ao projeto, garantindo seu sucesso.
É indispensável para as empresas desse setor saber
lidar com imprevistos, já que eles podem gerar atrasos no prazo de entrega ou
elevação nos custos, duas situações extremamente desfavoráveis para qualquer
construção.
A Gestão de Riscos na construção civil atua em
identificar as ameaças que podem causar danos ou prejuízos à empresa através de
uma análise física do ambiente. E para demonstrar como é feita essa prática,
minimizando erros do Projeto e, consequentemente, satisfazendo mais os
clientes, apresentamos neste post que o ajudará a entender mais sobre esse modo
de gestão.
Como
identificar os riscos?
As ameaças devem ser identificadas com o máximo de
antecedência possível. Para isso, é preciso analisar todo o local de trabalho,
quais atividades serão realizadas, quais materiais serão manuseados, além de
quais máquinas, equipamentos e ferramentas serão utilizadas para, a partir
dessas informações, determinar as ameaças presentes no ambiente.
Classificação
dos riscos
Os riscos avaliados pela gestão podem ser
classificados por cores e grupos, conforme o exemplo a seguir:
§ Grupo I – Verde – Físicos: Energias a quais os trabalhadores estarão
expostos, como ruídos, umidade, pressão, temperatura, por exemplo.
§ Grupo II
– Vermelho
– Químicos: Agentes que possam ser inalados pelo trabalhador, como poeiras e
vapores.
§ Grupo III
– Marrom – Biológicos: Incluem bactérias, fungos,
parasitas e outros.
§ Grupo IV
– Amarelo
– Ergonômicos: Qualquer situação que possa causar desconforto ao trabalhador,
afetando sua saúde, exemplos como repetitividade, monotonia.
§ Grupo V – Azul –
de Acidentes: Qualquer fator que possa afetar a integridade física do
trabalhador, como máquinas e equipamentos utilizados sem a devida proteção, por
exemplo.
Essa classificação em grupos e cores é
padrão, feita para que os mesmos sejam iguais em qualquer empresa, fábrica ou
canteiro de obra, facilitando a sua identificação e não induzindo erros.
Monitoramento
contínuo
Após identificar e classificar os riscos, eles
devem ser monitorados continuamente para garantir que continuem em ordem e não
afetem a empresa. Esse monitoramento pode ser feito de duas maneiras: Proativo
e Reativo.
- Proativo: é o
método que aplica ações preventivas para evitar incidentes, além de
vistorias e fiscalizações, usando indicadores como formas de análise
preventiva de um sistema proativo que pode propor solução para algo que
irá acontecer.
- Reativo: já
nesse tipo, o sistema recebe, avalia e acompanha incidentes ao mesmo tempo
que propõe uma solução para algo que já aconteceu.
O documento de referência mundial para gestão de
riscos é a ISO 31000, dizendo que o “risco é o efeito da incerteza nos
objetivos”, sendo assim, risco é aquilo incerto que pode vir a afetar o seu
objetivo final, e a gestão busca diminuir as incertezas para próximo de zero.
Investir na Gestão de Riscos na indústria da
construção civil tem retorno garantido para a empresa, permitindo a satisfação
dos colaboradores e clientes.
Conte-nos
através dos comentários o que achou da Gestão de Riscos na construção civil,
bem como ela é capaz de trazer melhorias à sua obra.
E para
agregar ainda mais conhecimento ao post, descubra tudo o que você precisa saber sobre
insalubridade em obras.
FONTE: Mobuss Construção