segunda-feira, 28 de setembro de 2015

COMO ESTÁ A GESTÃO DO SEU PROCESSO LOGÍSTICO?


 Frota própria ou terceirizada?
Quando o assunto é transporte, muitas pessoas se questionam se vale a pena investir em frota própria ou terceirizar o processo.

Para chegar a uma resposta satisfatória, é sempre bom lembrar que o transporte é uma atividade de meio, que não agrega valor ao produto final comercializado pela empresa.

Logo, o melhor caminho será aquele que oferecer um custo menor. Não tem jeito, tem que pegar papel e caneta e fazer as contas! Adquirir e manter uma frota de veículos tem um custo.

Se o movimento mensal de carga da empresa é muito pequeno, talvez a manutenção de uma frota própria não seja a alternativa mais eficiente neste momento. No entanto, conforme as vendas aumentam e o mercado se expande, ter uma frota própria pode sair mais barato e render até menos dor de cabeça, pois oferece um controle maior sobre as entregas.

Como dimensionar e gerir a frota?
Se você já fez os cálculos e optou pela frota própria, então o passo seguinte é dimensionar essa frota. Em tese, o dimensionamento é uma tarefa fácil, se você já faz uma boa previsão de demanda.

Bastaria estabelecer a demanda mensal de carga, a capacidade de cada veículo e a velocidade média de deslocamento na rota escolhida. Apesar de não ser uma tarefa difícil, o gestor da área não pode deixar de levar em consideração todos os detalhes envolvidos na operação. 

Recomenda-se que seja feito um passo a passo detalhado de todas as etapas necessárias para a execução da tarefa.

Em geral, os erros mais cometidos são:

  Ø  Má escolha da rota (por falta de um estudo aprofundado);
Ø  Não considerar tempo necessário para o almoço e descanso do motorista;
Ø  Deixar de incluir um intervalo de variabilidade em razão de condições meteorológicas e de condições da pista;
Ø  Esquecer cálculo do tempo necessário para realizar a carga e a descarga.

Para facilitar decisões que combatem essas dificuldades, há algumas formas de controlar essa frota e, de quebra, economizar.

A telemetria, por exemplo, é um sistema de monitoramento que permite medir o impacto financeiro de comportamentos inadequados dos motoristas.

Mas não o confunda com o rastreador! Apesar de também muito importante, o rastreador é utilizado para garantir a segurança da carga e promover um bloqueio de pronta resposta, se necessário.

A telemetria, por outro lado, prevê uma maior eficiência da frota e previne acidentes. Entre as várias leituras que os sensores da telemetria fazem no veículo em que são instalados, o empreendedor pode descobrir se a rota de um carro poderia ser menor, se ele está passando muito tempo ocioso, se poderia estar utilizando melhor o combustível, se precisa de manutenção, entre outras medições. 

Há diversas práticas rotineiras de motoristas, propositais ou não, que acabam sendo bastante prejudiciais ao negócio.

Por exemplo, o excesso de velocidade é costumeiro nas estradas brasileiras, mas já foi provado que, andando a {mais de 80km/h, o rendimento de um veículo cai, em média, 25%º}. Isso significa que, em vez de fazer 10km/L litro de combustível, ele faria 7,5km/L. 

Fora o risco que isso traz à vida do motorista e outras pessoas, considere o volume de veículos e os altos gastos com combustível em uma frota própria. Imagina quanto isso não impacta no fim do mês?

Fazendo uma análise dos dados providos pela telemetria, é fácil criar diretrizes de comportamento e um sistema de metas e recompensas para seus funcionários. Seguido à risca, o retorno do investimento vem em 15 dias de uso.

Como escolher uma transportadora?
Se, ao contrário, você optou por terceirizar o processo, é importante saber escolher bem a transportadora que seja muito mais do que um mero prestador de serviços. O ideal é procurar um verdadeiro parceiro para integrar a cadeia.

Aqui, é importante buscar mais do que simplesmente o menor preço. Confiança, competência e transparência são valores indispensáveis para este tipo de relacionamento. Lembre-se: você está confiando a um terceiro a execução de uma etapa vital do seu negócio!

FONTE: Endeavor




sexta-feira, 25 de setembro de 2015

SEP ATUALIZA PLANO DE LOGÍSTICA PORTUÁRIA


As novas estimativas de crescimento da demanda do setor portuário e, também, as próximas ações e metas de gestão dos complexos marítimos brasileiros serão definidos pela Secretaria de Portos (SEP) na atualização do Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP).

O material está em fase final de elaboração e mostrará as diretrizes do setor para os próximos anos. Entre elas, estão a modernização da administração portuária, a otimização das operações e ainda o incentivo à navegação de cabotagem — realizada pela costa de um país.

O PNLP é o instrumento de planejamento estratégico do setor portuário nacional, que visa identificar vocações dos complexos brasileiros, conforme suas localizações e áreas de influência (hinterland).

Primeiro, é traçado um panorama do setor e, em seguida, são definidos os cenários de curto, médio e longo prazos com alternativas de intervenção na infraestrutura e nos sistemas de gestão.

Para os próximos três anos, a ideia é melhorar a produtividade e os níveis de serviço e sustentabilidade ambiental dos portos brasileiros. Parte deste plano já foi apresentado a órgãos do Governo Federal.        

De acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), modernizar a gestão das administrações portuárias, aumentar a capacidade das instalações para atender à demanda de carga e reduzir o tempo de espera para atracação de embarcações estão entre as diretrizes do PNLP, assim como o incentivo à navegação de cabotagem.

Com a elaboração dos estudos, a ideia é garantir a alocação de recursos a partir da priorização de investimentos. As ações serão adotadas de modo a evitar a superposição de esforços dentro do poder público e seguir as disposições do Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte (Conit).

Segundo dados apresentados pela SEP à Antaq, atualmente, 57,3% das cargas que chegam aos portos brasileiros utilizam o modal rodoviário. Outros 31,5% usam as composições ferroviárias e 6,7% utilizam o modal dutoviário. Apenas 4,5% adotam o modal hidroviário no País.

Fonte: Portos e Navios


terça-feira, 15 de setembro de 2015

MINISTRO DE PORTOS VAI ASSINAR TERMO DE COOPERAÇÃO COM O GOVERNO DA POLÔNIA DURANTE MISSÃO OFICIAL


O ministro-chefe da Secretaria de Portos, Edinho Araújo, assina na próxima semana, durante Missão Oficial liderada pelo vice-presidente da República, Michel Temer, Termo de Cooperação Bilateral com o governo da Polônia nas áreas da indústria naval, portos e logística. O ato vai ocorrer na próxima quinta-feira (17/9), durante visita da Missão Oficial à capital polonesa de Varsóvia.
De acordo com o documento Brasil-Polônia, o Termo de Cooperação abrangerá planejamento e projeto de engenharia na construção naval, automação de processos de fabricação e controle naval, construção e reparo de navios da indústria petrolífera, transporte fluvial e porta-contêineres, capacitação de recursos humanos, gestão e controle na indústria naval e ainda organização de encontros e conferências de interesse mútuo.
O documento a ser assinado pelos governos brasileiros e polonês prevê ainda que a cooperação ocorrerá por meio de “intercâmbio de experiência e especialização, treinamento e formação, projetos conjuntos e fomento da cooperação entre empresas e organizações dos dois países”.
O ministro Edinho Araújo lembra que recentemente assinou termo de cooperação idêntico com o governo da Alemanha, quando da visita da chanceler Ângela Merkel ao Brasil. “O termo agora a ser assinado com o governo da Polônia tem o objetivo de ampliar a troca de experiências no setor portuário, além do apoio aos estaleiros brasileiros, trazendo capacitação e tecnologia para sua consolidação. Nosso objetivo é buscar conceitos que traga modernização dos portos brasileiros e assim aumentar a capacidade das exportações nos próximos anos”, afirmou o ministro-chefe da Secretaria de Portos.           
Missão Oficial
Edinho Araújo participará da Missão Oficial para a Rússia e Polônia, no período de 12 a 18 deste mês, a convite do vice-presidente Michel Temer. A programação prevê encontros de negócios com empresários e representantes do governo russo, inauguração do Pavilhão Brasileiro da Feira Mundial de Alimentação de Moscou, no dia 14/9. No dia seguinte, dia 15/9, visita de cortesia ao presidente Vladimir Putin e abertura do Fórum Empresarial Brasil-Rússia. Na quarta-feira (16/9) a programação oficial prevê reuniões bilaterais entre ministros brasileiros e russos e abertura do 7º CAN – Comissão de Alto Nível.
Em Varsóvia, no dia 17/9, na agenda oficial consta reunião de trabalho com a primeira-ministra da Polônia, Ewa Kopacz, encontro empresarial Brasil-Polônia e encontro com representantes do Ministério dos Negócios Estrangeiros, quando serão assinados os termos de cooperação entre os dois países.    

Fonte: Ascom/Secretaria de Portos - SEP/PR

sábado, 12 de setembro de 2015

LOGÍSTICA E A SEGURANÇA CORPORATIVA


 A Logística Empresarial engloba todas as atividades de movimentação e armazenagem que facilitam o fluxo de produtos desde o momento da aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o objetivo de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo aceitável.

Na própria definição de Logística já podemos perceber que furto, roubo, dano, infiltração e sabotagem são ações criminosas que podem colocar em cheque a administração da logística. Esta constatação nos remete à importância da organização desenvolver uma análise de risco e de possuir um sistema de segurança e um plano de emergência para que possamos minimizar estes e outros riscos e, em não conseguindo evitá-los, possamos reagir da melhor forma possível.

Segundo Hamilton Pozzo a Logística é uma nova visão empresarial que direciona o desempenho das empresas, tendo como meta reduzir o lead time entre o pedido, a produção e a demanda, de modo que o cliente receba seus produtos ou serviços no momento que desejar.

Para que esta meta seja alcançada é necessário que a empresa possua um sistema de informação e, para que este sistema atenda às necessidades, é evidente a importância do subsistema de segurança das informações, não apenas das informações informatizadas, mas de todas as informações e também do controle de acesso aos microcomputadores e aos diversos setores, tendo-se sempre como norte o princípio da prioridade de proteção.

A atividade de Logística pode ser dividida em dois blocos de atividades que são denominadas de primárias e de apoio. As atividades primárias são fundamentais para a obtenção dos objetivos Logísticos de custo e nível de serviço que o mercado deseja, são elas: transporte, manutenção de estoques e processamento de pedidos. As atividades de apoio são aquelas que dão suporte ao desempenho das atividades primárias, sendo elas: armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, suprimentos, planejamento e sistema de informação.

 ATIVIDADES PRIMÁRIAS
Transporte
O transporte é considerado o elemento mais importante do custo Logístico das empresas e refere-se aos vários métodos para movimentar produtos. Os sistemas básicos são: rodovias, ferrovias, hidrovias, aerovias e dutos.

Os critérios a serem seguidos para a escolha do modal são: custo, tempo médio de entrega, tempo de trânsito e sua variação e a análise de risco.

É possível que a necessidade leve a empresa a utilizar mais de um modal. As metas principais para a utilização do sistema multimodal são: redução no custo total, redução do tempo de trânsito em longos percursos, redução do impacto ambiental, redução do congestionamento nas rodovias e melhora do nível de serviço.

O principal problema do transporte de carga no Brasil é a distorção da matriz de transporte. Um país com dimensões continentais que deveria ter os modais ferroviário e aquaviário como os principais meios de transporte, tem no modal rodoviário a sua maior alternativa de transporte com um percentual de 60% da carga transportada.

Embora os maiores prejuízos no transporte de cargas se devam ao crime de roubo, outros riscos ou ameaças têm se revelado importantes: apropriação indébita, acidentes (colisão, tombamento, adernamento e deslizamento de carga), avarias (estragos ou perecimento) e contaminação ambiental por produtos químicos.

Todos estes fatores são potencializados em virtude do péssimo estado de conservação da malha rodoviária do país.

Esta realidade demonstra a importância do subsistema de rastreamento de veículos e cargas através do Global Positioning System (GPS). Ao lado deste subsistema, podemos utilizar o subsistema de escolta armada, alternativa que deve ser precedida de uma avaliação criteriosa do trinômio custo X benefício X risco.

Manutenção de estoques
É a atividade para atingir-se um grau razoável de disponibilidade do produto em face de sua demanda. A grande preocupação da administração de estoques envolve manter seus níveis mais baixos possível, e ao mesmo tempo prover a disponibilidade desejada pelos clientes. Este objetivo para ser alcançado depende do sistema de segurança existente na organização, pois precisamos manter o furto minimizado.

Processamento de pedidos
É a atividade que dá partida ao processo de movimentação de materiais e produtos bem como a entrega desses serviços. A informação é fundamental nesta atividade e por consequência todas as vertentes do subsistema de segurança das informações devem ser utilizados.

ATIVIDADES DE APOIO
Armazenagem
É o processo que envolve a administração dos espaços necessários para manter os materiais estocados. Os armazéns podem estar localizados dentro ou fora da empresa. Para que possamos manter os riscos minimizados precisamos de diversos subsistemas do sistema de segurança, tais como: barreira perimetral, iluminação, controle de acesso, alarme e ctfv.

Manuseio de materiais
Envolve a movimentação de materiais no local de estocagem. Esta movimentação ressalta a importância do treinamento dos operadores das máquinas bem como a preocupação com a segurança no momento do recrutamento, seleção, admissão e demissão dos colaboradores, pois eles estarão em contato direto com as matérias-primas e os produtos acabados.

Embalagem
Tem o objetivo de movimentar produtos com toda a proteção e sem danificá-los. O subsistema de cvft e de recursos humanos têm papel fundamental, pois no processo de embalagem o furto é potencializado.

Suprimentos
É o procedimento de avaliação e da seleção dos fornecedores, da definição das quantidades a serem adquiridas, da programação das compras e da forma pela qual o produto é comprado. Nesta atividade os subsistemas de segurança da informação e de investigação são fundamentais para que a empresa busque parceiros capazes de levá-la ao sucesso.

Planejamento
É a base que servirá de informação à programação detalhada da produção dentro da empresa. Qualquer planejamento necessita de informações e de um grupo de trabalho comprometido. Diversos subsistemas de segurança são importantes, tais como: informação, investigação e gestão de pessoas.

Sistema de informação
São as informações necessárias de custo, procedimentos e desempenho essenciais para o correto planejamento e controle Logístico. Tem como suporte o subsistema de segurança da informação.

Se a Logística é fundamental para o sucesso de uma empresa a segurança empresarial é fundamental para o sucesso da administração da Logística. As organizações não têm condições de chegar ao sucesso se não possuírem um sistema de segurança eficiente, eficaz e efetivo.

Prof. Ms. Delano Chaves
FONTE: http://www.prevenirperdas.com.br/

ÁREA DE LOGÍSTICA NÃO É O PROBLEMA É A SOLUÇÃO


Em 2012 foi realizada uma pesquisa pela ManpowerGroup, mostrou que entre os setores mais afetados pela escassez de talentos está o de Logística. O setor movimenta mais de US$ 180 bilhões por ano no Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Logística (ABRALOG).

A ABRALOG é responsável pelo Planejamento, Organização, Transporte e Distribuição de bens e serviços, além de controle e realização de outras tarefas associadas à armazenagem.

O  segmento enfrenta o desafio de formar profissionais que atendam às necessidades das indústrias, empresas de transporte, operadoras Logísticas e de varejo. Afinal, a amplitude e complexidade inerente à área – o profissional deve estar conectado a diversos conhecimentos – reforçam, ainda mais, a escassez de mão de obra no setor.

Por outro lado, com o crescimento de até 5% do segmento de Logística do Brasil ao ano (dados da ABRALOG), surge uma oportunidade singular para instituições brasileiras de Ensino Superior: a de proporcionar o conhecimento multi setorial, que combina conceitos aprofundados de Administração, Economia, Transporte e Engenharia de Produção, entre outros, para suprir a demanda do mercado.

Enquanto isso, deixar cargos não preenchidos está fora de questão e as empresas não devem ficar alheias à qualificação profissional. Para superar a escassez de talentos, cabe à iniciativa privada encontrar soluções que minimizem os déficits e preencham as lacunas de habilidades específicas.

No entanto, é importante lembrar que a falta de competências técnicas e a falta de experiência são obstáculos a serem superados em todo o mundo.

Para reverter esse cenário, companhias globais estão investindo em Treinamentos e capacitação para os funcionários, fazendo pesquisas e escolhendo pessoas sem as habilidades necessárias, mas com potencial para aprender e crescer. Boa parte delas focam mais na retenção de talentos no caso de vagas cuja seleção é mais difícil, e outros oferecem salários e benefícios diferenciados.

O aumento dos Treinamentos proporcionados por empresas demonstra que atualmente os colaboradores têm mais oportunidades de assumir novos postos, o que demanda mais sofisticação, conhecimento e habilidades, exigindo que os profissionais adotem uma mentalidade de aprendizado contínuo para manter suas aptidões atualizadas.

Além de desobstruir os gargalos de mão de obra existentes no segmento, a capacitação profissional é fundamental para atender as demandas de Logística no Brasil, principalmente com os eventos de Negócios esportivos como – Copa do Mundo realizada e Olimpíadas que o País sediará.  

Para acompanhar o crescimento da economia, muito pautado atualmente na democratização da Internet e compras online, o que tem exigido dos profissionais são desenhos de Processos mais assertivos, flexíveis, modulares, baixo custos e eficientes.


A carência de talentos no setor Logístico estar relacionado com a miopia tanto dos empresários relativo aos incentivos à formação profissional como as Entidades de Ensino Superior em ofertar cursos multidisciplinares na área.

Prof. Ms. Delano Chaves

Fonte: Hamilton Picolotti é presidente da Confenar - Confederação Nacional das Revendas Ambev e das Empresas de Logística da Distribuição

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

ENGENHARIA DE PROCESSOS LOGÍSTICO


Nossa experiência em Consultoria na Gestão e Engenharia de Processos, seja na Logística, Compras, Estoque, Precificação, Produção, Vendas e outros; o que observamos ao longo desses anos são: - Alguns executivos, empresários e gerentes ficam bastante incomodados quando se deparam com situações que envolvem custos invisíveis, planejamento, inventário, auditoria, programação da produção, controle e alinhamento de processos, inovação, tecnologia e mudanças.

Vejamos o porque do desconforto dos executivos em cada uma das situações citadas.
a)  Custos Invisíveis - A grande maioria dos empresários não tem a menor noção do que seja e relutam investir em consultoria externa para saber o que significa.
Os custos invisíveis estão diretamente relacionados às pessoas (bens não tangíveis) no que diz respeito a: comunicação, criatividade, reuniões eficazes, harmonia entre os colaboradores, desperdícios, rotatividade de pessoal, comprometimento e responsabilidade e são, em sua maioria decorrente de trabalhos realizados de forma equivocada.
As empresas trabalham na busca por resultados, e muitas acreditam que, ter produtos de qualidade ou uma boa estratégia de marketing é o suficiente para o alcance desses resultados.
Na verdade essas empresas estão focadas somente no visível, ou seja, no que pode ser medido. Trabalham apenas com evidências e fatos, e não percebem que possuem uma outra dimensão que afeta consideravelmente seus resultados, a qual podemos chamar de Custos Invisíveis ou Bens Não Tangíveis, fundamentais para o sucesso das empresas.
Os Custos Invisíveis estão presentes nos diferentes setores da organização e, podem afetar consideravelmente o desempenho e o resultado organizacional da empresa (fluxo de caixa).
Pesquisas realizadas por Litwin e McClelland (2001) mostram como o clima organizacional afeta os resultados da empresa. Um terço dos resultados financeiros da empresa estão relacionados ao clima organizacional. Apesar disto, o foco da gestão parece estar fortemente vinculado ao visível, ao concreto e, é um desafio descobrir como atuar sobre o todo, ou seja, tanto sobre os custos visíveis como os invisíveis.
Os Custos Invisíveis não são contabilizados porque não existe uma conta específica para registrar o fato.
b)  Planejamento -  é uma ferramenta administrativa, que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturando o trâmite adequado e reavaliar todo o processo a que o planejamento se destina. Sendo, portanto, o lado racional da ação. Tratando-se de analisar a situação atual de  mercado e tendências.
Uma atividade premeditada exige deliberação quando se volta para novas situações ou tarefas e objetivos complexos ou quando conta com ações menos familiares. O planejamento também é necessário quando a adaptação das ações é coagida, por exemplo, por um ambiente crítico envolvendo alto risco ou alto custo, por uma atividade em parceria com mais alguém, ou por uma atividade que necessite estar sincronizada com um sistema dinâmico.
Uma vez que o planejamento é um processo muito complicado, que consome muito tempo e dinheiro, recorremos ao planejamento apenas quando é realmente necessário ou quando a relação custo bons X benefício nos obriga a planejar. Além disso, geralmente, procuramos somente bons planos e viáveis ao invés de planos ótimos.
É importante que o planejamento seja entendido como um processo cíclico e prático das determinações do plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma constante realimentação de situações, propostas, resultados e soluções, lhe conferindo assim dinamismo, baseado na multidisciplinaridade, interatividade, num processo contínuo para tomada de decisões.
c)  Inventário -  de bens disponíveis em estoque para venda no processo normal de um negócio, ou a serem utilizados na fabricação de produtos comercializados pela empresa.
Inventário deriva da palavra do latim inventarium que significa, relação de bens deixados por alguém e documento ou lista onde se encontram registrados bens contendo ou não uma enumeração detalhada ou minuciosa dos mesmos. Por exemplo no caso dos negócios, os inventários costumam conter a descrição do produto bem como a quantidade existente e o local onde se encontra.
No Inventário nos Negócios de cada  país  tem suas próprias regras sobre inventário na contabilidade; este artigo concentra-se na teoria econômica e nas regras financeiras e contábeis do Brasil.
A definição de inventário dentro das empresas, normalmente segue as definições do Conselho Federal de Contabilidade através das Normas Brasileiras de Contabilidade.
No Brasil, as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real deverão escriturar o Livro Registro de Inventário ao final de cada período: trimestralmente ou anualmente quando houver opção pelos recolhimentos mensais durante o curso do ano-calendário, com base na estimativa.
No caso de utilização de balanço com vistas à suspensão ou redução do imposto devido mensalmente, com base em estimativa, a pessoa jurídica que possuir registro permanente de estoques integrado e coordenado com a contabilidade somente estará obrigada a ajustar os saldos contábeis, pelo confronto da contagem física, ao final do ano-calendário ou no encerramento do período de apuração, nos casos de incorporaçãofusãocisão ou extinção de atividade.
d)  Auditoria -  é em um exame cuidadoso e sistemático das atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor, cujo objetivo é averiguar se elas estão de acordo com as disposições planejadas e/ou estabelecidas previamente, se foram implementadas com eficácia e se estão adequadas (em conformidade) à consecução dos objetivos.
As auditorias podem ser classificadas em: auditoria externa e interna. Atualmente, a auditoria externa se distribui em diversas áreas de gestão, havendo várias ramificações. Exemplificamos alguns tipos de Auditoria:
§     Auditoria  de  Processos
§     Auditoria  Fiscal
§     Auditoria  Social
*Os profissionais de auditoria de demonstrações financeiras são certificados e devem seguir rigorosas normas profissionais nos Estados Unidos e em diversos outros países, inclusive no Brasil.
E encerramos esse com um assunto, quer queiram ou não, reputo como um dos primordiais na Gestão de qualquer Negócio:
e)  Gestão  de  Mudanças -  é uma área de estudo em administração que possui o enfoque na necessidade de constante adaptação das organizações contemporâneas, pois, são dotadas de modelos que fazem parte de sua cultura organizacional.
Esses paradigmas são comuns e regem o comportamento das pessoas, resultando muitas vezes no estabelecimento de culturas burocráticas e funcionais, as quais exigem uma atitude inovadora e eficiente.
A intensidade e a volatilidade das pressões internas e externas impõem esses desafios para as empresas, fomentando a necessidade real da mudança e assim, a quebra desses paradigmas.

Prof. Ms. Delano Chaves