Nossa experiência em
Consultoria na Gestão e Engenharia de Processos, seja na Logística, Compras,
Estoque, Precificação, Produção, Vendas e outros; o que observamos ao longo
desses anos são: - Alguns executivos, empresários e gerentes ficam bastante
incomodados quando se deparam com situações que envolvem custos invisíveis, planejamento, inventário, auditoria, programação da
produção, controle e alinhamento de processos, inovação, tecnologia e mudanças.
Vejamos o porque do
desconforto dos executivos em cada uma das situações citadas.
a) Custos Invisíveis - A
grande maioria dos empresários não tem a menor noção do que seja e relutam investir
em consultoria externa para saber o que significa.
Os custos invisíveis estão diretamente relacionados às
pessoas (bens não tangíveis) no que diz respeito a: comunicação, criatividade,
reuniões eficazes, harmonia entre os colaboradores, desperdícios, rotatividade
de pessoal, comprometimento e responsabilidade e são, em sua maioria decorrente
de trabalhos realizados de forma equivocada.
As empresas trabalham na busca por resultados, e
muitas acreditam que, ter produtos de qualidade ou uma boa estratégia de marketing é o suficiente para o alcance desses resultados.
Na verdade essas empresas estão
focadas somente no visível, ou seja, no que pode ser medido. Trabalham apenas
com evidências e fatos, e não percebem que possuem uma outra dimensão que afeta
consideravelmente seus resultados, a qual podemos chamar de Custos Invisíveis ou Bens Não Tangíveis, fundamentais
para o sucesso das empresas.
Os Custos Invisíveis estão presentes
nos diferentes setores da organização e, podem afetar consideravelmente o desempenho e o resultado organizacional da
empresa (fluxo de caixa).
Pesquisas realizadas por Litwin e
McClelland (2001) mostram como o clima organizacional afeta os resultados da
empresa. Um terço dos resultados financeiros da empresa estão relacionados ao
clima organizacional. Apesar disto, o foco da gestão parece estar fortemente vinculado ao
visível, ao concreto e, é um desafio descobrir como
atuar sobre o todo, ou seja, tanto sobre os custos visíveis como os invisíveis.
Os Custos Invisíveis não são contabilizados porque não existe uma
conta específica para registrar o fato.
b) Planejamento - é
uma ferramenta administrativa, que possibilita perceber a
realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturando o
trâmite adequado e reavaliar todo o processo a que o planejamento se destina.
Sendo, portanto, o lado racional da ação. Tratando-se de analisar a situação
atual de mercado e tendências.
Uma atividade premeditada exige
deliberação quando se volta para novas situações ou tarefas e objetivos
complexos ou quando conta com ações menos familiares. O planejamento também é
necessário quando a adaptação das ações é coagida, por exemplo, por um ambiente
crítico envolvendo alto risco ou alto custo, por uma atividade em parceria com
mais alguém, ou por uma atividade que necessite estar sincronizada com um
sistema dinâmico.
Uma vez que o planejamento é um
processo muito complicado, que consome muito tempo e dinheiro, recorremos ao
planejamento apenas quando é realmente necessário ou quando a relação custo bons
X benefício nos obriga a planejar. Além disso, geralmente, procuramos somente bons
planos e viáveis ao invés de planos ótimos.
É importante que o planejamento seja
entendido como um processo cíclico e
prático das determinações do plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma
constante realimentação de situações, propostas, resultados e soluções, lhe conferindo assim dinamismo, baseado na
multidisciplinaridade, interatividade, num processo
contínuo para tomada de decisões.
c) Inventário - de bens disponíveis em estoque para venda no processo normal de um negócio,
ou a serem utilizados na fabricação de produtos comercializados pela empresa.
Inventário deriva da palavra do latim inventarium que significa, relação de bens
deixados por alguém e documento ou lista onde se encontram registrados bens
contendo ou não uma enumeração detalhada ou minuciosa dos mesmos. Por exemplo
no caso dos negócios, os inventários
costumam conter a descrição do produto bem como a quantidade existente e o
local onde se encontra.
No Inventário nos Negócios de cada país
tem suas próprias regras sobre inventário na contabilidade;
este artigo concentra-se na teoria econômica e nas regras financeiras e
contábeis do Brasil.
A definição de inventário dentro
das empresas, normalmente segue as definições do Conselho Federal de Contabilidade através
das Normas Brasileiras de Contabilidade.
No Brasil, as pessoas
jurídicas tributadas com base no lucro real deverão
escriturar o Livro Registro de Inventário ao final de cada período:
trimestralmente ou anualmente quando houver opção pelos recolhimentos mensais
durante o curso do ano-calendário, com base na estimativa.
No caso de utilização de balanço
com vistas à suspensão ou redução do imposto devido
mensalmente, com base em estimativa, a pessoa jurídica que possuir registro
permanente de estoques integrado e coordenado com a contabilidade somente
estará obrigada a ajustar os saldos contábeis, pelo confronto da contagem
física, ao final do ano-calendário ou no encerramento do período de apuração,
nos casos de incorporação, fusão, cisão ou
extinção de atividade.
d) Auditoria - é em um exame cuidadoso e sistemático
das atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor, cujo objetivo é averiguar se
elas estão de acordo com as disposições planejadas e/ou estabelecidas
previamente, se foram implementadas com eficácia e se estão adequadas (em
conformidade) à consecução dos objetivos.
As auditorias podem ser classificadas
em: auditoria externa e interna.
Atualmente, a auditoria externa se distribui em diversas áreas de gestão,
havendo várias ramificações. Exemplificamos alguns tipos de Auditoria:
§
Auditoria
de Processos
*Os profissionais de auditoria de demonstrações financeiras são certificados e devem seguir
rigorosas normas profissionais nos Estados
Unidos e em diversos
outros países, inclusive no Brasil.
E encerramos esse com um assunto, quer queiram ou
não, reputo como um dos primordiais na Gestão de qualquer Negócio:
e) Gestão
de Mudanças - é uma área de estudo em administração que
possui o enfoque na necessidade de constante adaptação das organizações
contemporâneas, pois, são dotadas de modelos que fazem parte de sua cultura
organizacional.
Esses paradigmas são comuns e regem o
comportamento das pessoas, resultando muitas vezes no estabelecimento de
culturas burocráticas e funcionais, as quais exigem uma atitude inovadora e
eficiente.
A intensidade e a volatilidade das
pressões internas e externas impõem esses desafios para as empresas, fomentando
a necessidade real da mudança e assim, a quebra desses paradigmas.
Prof. Ms. Delano Chaves
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