sexta-feira, 15 de agosto de 2014

COMO ENTENDER A LOGÍSTICA FINANCEIRA ATÉ ELEIÇÕES

 
Este blog tem por objetivo comentar, através de artigos reflexivos, assuntos diversos da atualidade. Mas tento focar mais em minha especialização e experiência na Resolução de Problemas relacionados aos Processos Logísticos Operacionais.

Neste momento, por exemplo, iremos discorrer sobre um assunto que atinge todas as camadas do stratus social brasileiro; as finanças. O que tem haver “finanças” com a Logística? Como a Logística beneficia e instrumenta a empresa ou um indivíduo a poupar?

Por ser mais um ano de campanha eleitoral, candidatos majoritários fazem promessas “miraculosas” sabendo que não irão cumpri-las. Promessas de melhorias em; educação, saúde, segurança, aumento “bolsas” de todas espécies.

Início do primeiro trimestre 2014, o que se comentava, era que ao aproximar-se das eleições a situação inflacionária iria superar a famosa meta 6,5%. Agora, o que se observa é uma previsão de 10% a 15% de inflação.

Aos fatos. Conforme pesquisa, Empiricus Research, a poupança de milhões de brasileiros será dizimada. A mudança vai afetar seus negócios e seu emprego. Serão impactos dramáticos sobre as poupanças, os investimentos e as aposentadorias das pessoas.

Além de outras implicações menores, mas também importantes. Os destinos de viagem serão alterados, a escola dos filhos pode ser revista, local e forma de sua família fazer compras talvez mude.

Mais especificamente, faço referência à volta de condições anteriores ao Plano Real. Os mais antigos sabem o tamanho do problema. Os mais jovens podem perguntar a seus pais. 
            
Falo de inflação alta, perda da metade do poder de compra do salário ao longo do mês, congelamento de preços, problemas de desabastecimento, falta de produtos nas prateleiras dos supermercados, impossibilidade de planejamento por consumidores e empresários.

A Empiricus Research mostra como cada um desses eventos – antes Plano Real – vai  ocorrer. Então você poderá decidir por você mesmo se há ou não embasamento nessa argumentação. “De minha parte, eu nunca estive tão convicto a respeito dessa crise quanto de qualquer outra situação em minha vida”.

Desejo comentar um evento específico cuja ocorrência deve se dar num futuro bastante próximo, com implicações pronunciadas sobre as finanças de cada brasileiro e, até mesmo, sobre nosso modo de vida.

Serei o mais objetivo possível nos comentários. Economia não admite experiências de laboratório. Erros cobram seu preço e as consequências são grandes. Obviamente, o mais importante aqui não é exatamente o que está acontecendo, mas sim o que você pode fazer a respeito, utilizando conceitos Logísticos.

Há cerca de cinco anos, o Governo brasileiro mudou dramaticamente sua política econômica. Passamos a desafiar décadas de um conhecimento acumulado e consolidado em macroeconomia. Abandonamos o pilar ortodoxo para nos render à maior intervenção do Estado na Economia, a uma economia pautada no assistencialismo e ao estímulo excessivo ao consumo.

Qual o resultado? Falência das contas públicas e impossibilidade das famílias continuarem aumentando o consumo nesta velocidade. A sustentabilidade das contas do Estado brasileiro está em risco, como fruto de uma política deliberada de aumento dos gastos públicos.

Os empresários não confiam mais no Brasil e veem seu espaço ocupado pelo setor público. Há, inclusive, um termo técnico para isso: crowding-out.

Sem confiança, os empresários simplesmente não investem. É aquilo que se convencionou chamar de “espírito animal dos empresários”. A relação Investimento sobre PIB, que nunca foi uma maravilha, vem caindo de maneira consistente: depois de atingir o ápice de 19,5% no fim de 2010, recuou para apenas 18,1%.

Somente essa variação impõe impacto negativo da ordem de 0,5% na capacidade de crescimento do PIB.

Breve pausa para reflexão: há certo consenso entre os mais competentes economistas de que a variável-chave para o crescimento sustentável e de longo prazo, sem inflação, é o investimento.
Isso porque, ao investir, o empresário aumenta sua capacidade produtiva à frente e pode responder a aumentos da demanda oferecendo mais produtos. Caso contrário, ou seja, sem investimentos, só pode responder com aumentos de preço.
 
Agora, pasmem! Perguntada recentemente sobre as razões para o Brasil não crescer, a presidente Dilma respondeu da seguinte forma: “Eu não sei”.

Se não temos um diagnóstico, como poderemos sequer considerar um bom prognóstico?

Isso é absolutamente inacreditável, não é mesmo?

Você, leitor, estará preparado quando esta crise se materializar?

Note que eu poderia, com quase 100% de certeza, afirmar que a maior parte dos brasileiros não estará preparada quando os preços de produtos básicos dispararem, seu acesso a crédito secar, bancos fecharem e seus cartões de crédito pararem de funcionar.

A forma de viver de cada brasileiro está prestes a mudar. Você pode questionar cada uma das situações apresentadas. Mas a probabilidade de acerto, ao final, vai perceber que estou certo nas alegações aqui colocadas.

Então, você poderá julgar e decidir por você mesmo!

Daí, pergunta-se: você vai agir agora para proteger a si mesmo e a sua família da catástrofe econômica que está sendo formada? Eu espero que sim.



Nenhum comentário:

Postar um comentário