
Este blog tem por objetivo
comentar, através de artigos reflexivos, assuntos diversos da atualidade. Mas
tento focar mais em minha especialização e experiência na Resolução de Problemas
relacionados aos Processos Logísticos Operacionais.
Neste momento, por exemplo, iremos
discorrer sobre um assunto que atinge todas as camadas do stratus social brasileiro; as finanças. O que tem haver “finanças” com
a Logística? Como a Logística beneficia e instrumenta a empresa ou um indivíduo
a poupar?
Por ser mais um ano de
campanha eleitoral, candidatos majoritários fazem promessas “miraculosas” sabendo
que não irão cumpri-las. Promessas de melhorias em; educação, saúde, segurança,
aumento “bolsas” de todas espécies.
Início do primeiro trimestre
2014, o que se comentava, era que ao aproximar-se das eleições a situação
inflacionária iria superar a famosa meta 6,5%. Agora, o que se observa é uma
previsão de 10% a 15% de inflação.
Aos fatos. Conforme pesquisa,
Empiricus Research, a poupança de
milhões de brasileiros será dizimada. A mudança vai afetar seus negócios e seu
emprego. Serão impactos dramáticos sobre as poupanças, os investimentos e as
aposentadorias das pessoas.
Além
de outras implicações menores, mas também importantes. Os destinos de viagem
serão alterados, a escola dos filhos pode ser revista, local e forma de sua
família fazer compras talvez mude.
Mais
especificamente, faço referência à volta de condições anteriores ao Plano Real.
Os mais antigos sabem o tamanho do problema. Os mais jovens podem perguntar a
seus pais.

Falo
de inflação alta, perda da metade do poder de compra do salário ao longo do
mês, congelamento de preços, problemas de desabastecimento, falta de produtos
nas prateleiras dos supermercados, impossibilidade de planejamento por
consumidores e empresários.
A Empiricus Research mostra como cada um desses eventos –
antes Plano Real – vai ocorrer. Então
você poderá decidir por você mesmo se há ou não embasamento nessa argumentação.
“De minha parte, eu nunca estive tão convicto a respeito dessa crise quanto de
qualquer outra situação em minha vida”.
Desejo comentar um evento específico cuja ocorrência deve se
dar num futuro bastante próximo, com implicações pronunciadas sobre as finanças
de cada brasileiro e, até mesmo, sobre nosso modo de vida.
Serei o mais objetivo possível nos
comentários. Economia não admite experiências de laboratório. Erros cobram seu
preço e as consequências são grandes. Obviamente, o mais importante aqui não é
exatamente o que está acontecendo, mas sim o que você pode fazer a respeito,
utilizando conceitos Logísticos.
Há cerca de cinco anos, o Governo brasileiro mudou dramaticamente sua
política econômica. Passamos a desafiar décadas de um conhecimento acumulado e
consolidado em macroeconomia. Abandonamos o pilar ortodoxo para nos render à
maior intervenção do Estado na Economia, a uma economia pautada no
assistencialismo e ao estímulo excessivo ao consumo.
Qual o resultado? Falência das contas públicas e impossibilidade das
famílias continuarem aumentando o consumo nesta velocidade. A sustentabilidade das contas do Estado brasileiro
está em risco, como fruto de uma política deliberada de aumento dos gastos
públicos.
Os empresários não confiam mais no Brasil e veem
seu espaço ocupado pelo setor público. Há, inclusive, um termo técnico para
isso: crowding-out.
Sem confiança, os empresários simplesmente não
investem. É aquilo que se convencionou chamar de “espírito animal dos
empresários”. A relação Investimento sobre PIB, que nunca foi uma maravilha,
vem caindo de maneira consistente: depois de atingir o ápice de 19,5% no fim de
2010, recuou para apenas 18,1%.
Somente essa variação impõe impacto negativo da
ordem de 0,5% na capacidade de crescimento do PIB.
Breve pausa para reflexão: há certo consenso entre
os mais competentes economistas de que a variável-chave para o crescimento
sustentável e de longo prazo, sem inflação, é o investimento.
Isso porque, ao investir, o empresário aumenta sua
capacidade produtiva à frente e pode responder a aumentos da demanda oferecendo
mais produtos. Caso contrário, ou seja, sem investimentos, só pode responder
com aumentos de preço.
Agora, pasmem! Perguntada recentemente sobre as
razões para o Brasil não crescer, a presidente Dilma respondeu da seguinte
forma: “Eu não sei”.
Se não temos um diagnóstico, como poderemos sequer
considerar um bom prognóstico?
Isso é absolutamente inacreditável, não é mesmo?
Você,
leitor, estará preparado quando esta crise se materializar?
Note
que eu poderia, com quase 100% de certeza, afirmar que a maior parte dos brasileiros
não estará preparada quando os preços de produtos básicos dispararem, seu
acesso a crédito secar, bancos fecharem e seus cartões de crédito pararem de
funcionar.
A
forma de viver de cada brasileiro está prestes a mudar. Você pode questionar
cada uma das situações apresentadas. Mas a probabilidade de acerto, ao final,
vai perceber que estou certo nas alegações aqui colocadas.
Então,
você poderá julgar e decidir por você mesmo!
Daí,
pergunta-se: você vai agir agora para proteger a si mesmo e a sua família da
catástrofe econômica que está sendo formada? Eu espero que sim.
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