Uma das principais
características observadas em empresas sólidas e duradouras é o profundo e
arraigado espírito de austeridade presente nos funcionários e dirigentes da
organização. Parece incoerente empresas prósperas e lucrativas lutarem para
economizar algumas “moedas”, mas na verdade não é. Ao contrário, esse é um dos
fatores que explica a rentabilidade e a longevidade dessas organizações.
A viabilidade da recuperação
financeira de uma empresa é percebida por alguns sintomas que permitem o diagnóstico
da situação. O grande comprometimento com despesas financeiras pode ser o
primeiro sinal de deficiência no fluxo de caixa. A frequente renovação de créditos
de curto prazo demonstra a necessidade da empresa de financiar seu capital de giro, bem
como sinaliza a falta de planejamento para a alavancagem desse capital.
Recorrer aos bancos nessa hora é
muito perigoso. Nesse momento, mais vale o remédio amargo que a postergação de
uma situação inevitável de insolvência futura.
Entretanto, o agravamento da
situação financeira pode ser sanado. Dívidas podem ser renegociadas, saneadas e
reestruturadas de acordo com a capacidade da empresa.
Tais medidas podem significar a
recuperação da empresa e a retomada do crescimento. Crise exige transparência.
As pessoas lembrarão depois não
da solução técnica brilhante, mas da postura delas diante da crise. Nessa condição,
deverá ser efetuado um estudo do novo ponto de equilíbrio financeiro e
econômico, para examinar a viabilidade do negócio nesse novo estágio.
Para a recuperação de empresas fragilizadas, devem ser desenvolvidos:
- uma análise da viabilidade econômica, técnica e comercial no mercado onde elas atuam;
- os cenários alternativos dentro desse estudo de viabilidade;
- a estratégia de renegociação de passivos, visando à sua recuperação.
Além disso,
deve-se implantar programas de reestruturação operacional, administrativa,
financeira e comercial. A redução de custos é comum em situações de crise.
Se for imprescindível, deve ser feita
rapidamente e de uma única vez. Quando
essa redução acontece aos poucos, em uma área, depois em outra, todos ficam
ansiosos por saber onde ocorrerão os próximos cortes. Quando for necessário
dispensar funcionários, deve-se atentar para o fator emocional. O tratamento
dado às pessoas que são desligadas da empresa ficará na memória daquelas que nela
permanecerem e repercutirá na relação de confiança estabelecida entre empresa e
trabalhador. Prevenção é sempre o melhor remédio.
Por isso, deve-se:
• dar a devida importância aos
pequenos ferimentos;
• identificar a causa antes da
solução;
• acompanhar a reação do mercado;
• esclarecer a situação da
empresa e os riscos reais;
• investir no time gerencial;
• identificar os custos fixos e
indiretos;
• ser realista (contas a
receber?, estoques?);
• se necessário, aplicar um
orçamento base zero;
• conferir sempre os indicadores chaves;
• não encarar uma situação de
crise como um período catastrófico, mas como mais um desafio.
Felizmente existem soluções para
quase todos os males. Existem inúmeros recursos para salvar uma empresa viável
antes da traumática intervenção judicial.
Por exemplo, implantação de sistemas baseados em Projetos ERP, muito adotado por empresários visionários.
PROF. Ms. DELANO GURGEL DO AMARAL
Se sua Empresa se encontra nessa situação podemos assessorá-lo.
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