Praticamente um quarto dos executivos das Bolsas de Nova York e de Londres acham que condutas desonestas ou ilegais são necessárias para se ter êxito no mundo das finanças e 30% disseram que salários e bônus os levam a violar os códigos de ética da profissão.
A pesquisa foi feita pela firma nova-iorquina de advocacia Labaton Sucharow e publicada nesta terça-feira, em pleno escândalo do banco britânico Barclays, em que a taxa interbancária Líbor foi manipulada propositadamente por executivos da instituição.
A Líbor define a taxa de juros dos empréstimos de dinheiro que as entidades fazem entre si.
Entre os entrevistados, 16% disseram que não hesitariam em cometer um crime na Bolsa --como o uso de informações privilegiadas-- se pudessem fazê-lo sem correr o risco de responder pelo delito na Justiça.
"Quando a desonestidade é uma prática comumente aceita pelos profissionais das finanças, é a própria integridade de todo nosso sistema financeiro que está em perigo", disse Jordan Thomas, um dos advogados da empresa responsável pelo levantamento.
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