domingo, 12 de fevereiro de 2012

Agências começam a vender pacotes espaciais

Viagens turísticas espaciais estarão mais acessíveis em 2012. A companhia Virgin Galactic é uma das agências que se propôs a começar o turismo espacial em 2012.
A companhia selecionou um grupo reduzido de agências no mundo para oferecer as viagens, como a Alpine Travel of Saragota e a Rubinsohn Travel. Ambas já tem uma lista de clientes com desejo de experimentar o turismo espacial.
No Brasil, há duas agências parceiras da Virgin Galactic que oferecem o roteiro, ambas em São Paulo. Porém, somente a GSP Travel confirma que já vendeu pacotes de turismo espacial.
Já há uma estrutura no Novo México, onde está em construção o Spaceport, um complexo futurista do arquiteto Norman Foster. É dele de onde devem sair as naves WhiteKnightTwo (WK 2) e as SpaceShipTwo (SS2), um planador semelhante aos ônibus espaciais aposentados pela Nasa em 2011.
A nave SpaceShipTwo tem o tamanho de um jato particular e capacidade para transportar seis passageiros e dois pilotos. Ela já realizou seu primeiro voo de teste tripulado sobre o deserto do Mojave, na Califórnia, em outubro de 2010.
A Virgin Galatic garante que há assentos reservados na nave para personalidades convidadas de diferentes países do mundo. O restante dos interessados pode comprar a passagem para o primeiro ano de voos por 200 mil dólares ou um bilhete para o segundo, com entrada de 20 mil dólares e pagamento do restante quando houver confirmação do voo. Família e grupos de amigos tem desconto de 10%.

O pacote inclui passagem e três dias de viagem com treinamento no aeroporto espacial em regime de pensão completa. Porém, a viagem da cidade de procedência do turista não é levada em consideração.
O voo não chega a sair da órbita terrestre. Porém, os turistas podem experimentar a sensação de falta de gravidade e observar a Terra de longe.
A nave SpaceShipTwo irá decolar acoplada a nave mãe. Então, subirá por 45 minutos até 15 km de altura onde ocorrerá a separação das naves. Após alguns segundos de queda livre, o motor entra em ignição e a nave é propulsada a 4 mil km/h, o que a faz atingir os 110 km de altura em apenas 90 segundos.
A partir disso, os motores serão desligados para que os viajantes possam desfrutar da falta de gravidade por alguns minutos e visualizar a Terra. Depois, já é chegada a hora de voltar e realizar a aterrissagem no Spaceport.
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