Esferas pública e privada discutiram opções para a matriz modal cearense, durante
evento na Fiec
Os gargalos macrologísticos do Estado foram debatidos ontem, na Fiec, durante o seminário "Discutindo a Problemática Logística do Ceará". O evento, que marca o terceiro encontro da Câmara Temática de Logística do Ceará (CT Log Ceará), reuniu representantes dos setores público e acadêmico e da iniciativa privada para buscar alternativas para a matriz modal cearense, visando ampliar o desenvolvimento das cadeias produtivas locais.
De acordo com Roberto Smith, presidente da Adece, os investimentos que vem ocorrendo no Ceará são pequenos diante das oportunidades que se colocam para o futuro do estado. Nesse contexto, ele diz que a logística é o substrato em cima de todo o processo onde as decisões são tomadas. "Estamos atados a necessidade do conhecimento logístico para dar as respostas que o setor privado precisa para tomar decisões", afirma. Segundo Smith, é preciso superar o retardamento do planejamento logístico existente tanto no País, quanto no Estado.
Conforme o presidente da Adece, o papel do órgão é agilizar o funcionamento da Câmara temática. "Estamos juntando esforços de pensamento e ação dos setores privado e governamental com o setor do conhecimento, a universidade. Essa câmara é recente e ainda precisa caminhar bastante. Dentro dela existem problemas apontados por setores que investem em logística, por setores da iniciativa privada que são investidores e dependem da logística, setores usuários e de conhecimento de logística e governo do Estado. Nosso papel é juntar isso tudo para viabilizar soluções. Temos de trabalhar nas duas pontas, no imediato e no futuro, daqui a 10 a 20 anos", completa.
Estudo
Uma das tentativas nesse sentido foi a apresentação de estudo realizado pelo Grupo de Estudo e Pesquisa em Infra-estruturas de Transporte e Logística da Energia da Universidade Federal do Ceará (GLEN/UFC) em parceria com o Banco do Nordeste (BNB). O levantamento, ainda em fase parcial, foi apresentado pelo professor Bosco Arruda, que coordena o estudo "Caracterização e Análise dos Sistemas Produtivo e Macrologístico na Região Nordeste enquanto suporte à Localização de Empreendimentos: Foco no papel da ferrovia Transnordestina".
Nova matriz modal
Segundo Bosco Arruda, o estudo busca detectar gargalos macrologísticos, que geram congestionamento nos modais de transporte, em termos de abastecimento e comunicação, podendo prejudicar a performance das cadeias produtivas na Região. "Não há uma articulação sistêmica entre os diversos modais. É preciso mudar a matriz modal do Ceará", defende o professor dando atenção especial a ferrovia Transnordestina que, do jeito que está formatada originalmente, não deve gerar capilaridade regional, na medida em que não tem terminais de integração rodoferroviários.
De acordo com Roberto Smith, presidente da Adece, os investimentos que vem ocorrendo no Ceará são pequenos diante das oportunidades que se colocam para o futuro do estado. Nesse contexto, ele diz que a logística é o substrato em cima de todo o processo onde as decisões são tomadas. "Estamos atados a necessidade do conhecimento logístico para dar as respostas que o setor privado precisa para tomar decisões", afirma. Segundo Smith, é preciso superar o retardamento do planejamento logístico existente tanto no País, quanto no Estado.
Conforme o presidente da Adece, o papel do órgão é agilizar o funcionamento da Câmara temática. "Estamos juntando esforços de pensamento e ação dos setores privado e governamental com o setor do conhecimento, a universidade. Essa câmara é recente e ainda precisa caminhar bastante. Dentro dela existem problemas apontados por setores que investem em logística, por setores da iniciativa privada que são investidores e dependem da logística, setores usuários e de conhecimento de logística e governo do Estado. Nosso papel é juntar isso tudo para viabilizar soluções. Temos de trabalhar nas duas pontas, no imediato e no futuro, daqui a 10 a 20 anos", completa.
Estudo
Uma das tentativas nesse sentido foi a apresentação de estudo realizado pelo Grupo de Estudo e Pesquisa em Infra-estruturas de Transporte e Logística da Energia da Universidade Federal do Ceará (GLEN/UFC) em parceria com o Banco do Nordeste (BNB). O levantamento, ainda em fase parcial, foi apresentado pelo professor Bosco Arruda, que coordena o estudo "Caracterização e Análise dos Sistemas Produtivo e Macrologístico na Região Nordeste enquanto suporte à Localização de Empreendimentos: Foco no papel da ferrovia Transnordestina".
Nova matriz modal
Segundo Bosco Arruda, o estudo busca detectar gargalos macrologísticos, que geram congestionamento nos modais de transporte, em termos de abastecimento e comunicação, podendo prejudicar a performance das cadeias produtivas na Região. "Não há uma articulação sistêmica entre os diversos modais. É preciso mudar a matriz modal do Ceará", defende o professor dando atenção especial a ferrovia Transnordestina que, do jeito que está formatada originalmente, não deve gerar capilaridade regional, na medida em que não tem terminais de integração rodoferroviários.
DN
É evidente que Dr. Smith está ampliando mais o foco da Câmara Temática de Logística do Ceará (CT Log Ceará) para resolução de muitos problemas que ainda virão pela frente. O que pode-se perceber é que à Câmara Temática de Logística do Ceará (CT Log Ceará) ainda está numa fase muito embrionária (acadêmica) mas com imensas possibilidades de colaborar,inclusive, de modo expressivo, em sua gestão.
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