quarta-feira, 3 de junho de 2015

COMO ELIMINAR CUSTOS DOS PROCESSOS





“A Inteligência é a Simplificação para Resiliência

As organizações, hoje, enfrentam ambientes complexos e variáveis, que são definidos por seus clientes, proprietários e pela comunidade na qual operam. Clientes definem o que a empresa deve fazer para eles continuarem comprando seus produtos.

As Estratégias, para conquistar sustentabilidade de participação nos mercados, têm se tornadas complexas e numerosas. Grandes corporações têm encontrado dificuldades para implementá-las, mesmo contando com as contribuições, habilidades e especializações de seus ativos intangíveis.

Em praticamente todos os setores produtivos, os Mercados tornam-se globais, com concorrentes em escala mundial oferecendo bens e serviços de alta qualidade com baixos Custos.
 
Por exemplo, o setor de Serviços – todo produto gera um serviço; que gera um benefício; que gera uma solução e é isso que o cliente deseja – clientes são cada vez mais exigentes em termos da velocidade na entrega e na exatidão, que levam as empresas, muitas vezes, a desmantelar antigos Processos burocráticos e eliminando os que não agregam valor.

Indústrias de Serviços, que anteriormente operavam com determinadas regulamentações e repassavam todos os Custos para os Clientes, hoje enfrentam um ambiente diferente. Melhorar a eficiência dos Processos (desenhos ágeis, flexíveis e modulares)  reestruturar-se tornaram o objetivo de sobrevivência para todas as Organizações.

Há, portanto muitas preocupações por parte dos executivos quanto à implementação de Estratégias como medidas de desempenho gerencial; principalmente agora na era do conhecimento para criar uma Cadeia de Valor para o cliente.
Implementar novos conceitos no comportamento dos Custos, suas causas (direcionadores de custos), centro de Custos,  sistemas de alocação de Custos, custeio baseado em atividades (ABC) e decisões sobre preços mix dos produtos e serviços.

Como Consultor nesses vinte cinco anos de vivência no ambiente Corporativo, tenho observado, no dia a dia das empreses, de pequenas a grandes, enorme dificuldades em mensurar o desempenho no Gerenciamento das Informações no tocante a Processos:
§  referente a Custos Processos Logísticos;
§  a precificação de bens e serviços;
§  a finanças; e
§  de serviços prestados aos Clientes – só para citar alguns.
 
Soluções existem e não são fáceis de implementá-las.
O Balanced Scorecard (BSC) é um  "Sistema de Gestão e Avaliação que visa o desempenho de uma Célula de Negócio sob suas quatro perspectivas a saber:
§  a financeira;
§  a do cliente;
§  a do processo empresarial interno; e
§  a aprendizagem e crescimento”.

Ao recomendar a associação do (BSC) com o  Custeio Baseado em Atividade (ABC), na sua conceituação;  "proporciona uma visão sistêmica e econômica mais precisa sobre:
§  os processos;
§  os produtos;
§  os serviços; e
§  os clientes; que revelam lucros e perdas que foram encobertos pelos sistemas tradicionais da Contabilidade de Custos das empresas".
Essa associação, BSC com ABC  como Soluções de Gestão – medidas de desempenho - que muitas organizações estão buscando implementar para crescer e permanecer competitivas e sustentáveis no mercado global.

No entanto, empresas que implementam um novo Sistema de Medidas de Desempenho, na maioria das vezes, não associam essas medidas sugeridas  a suas Estratégias.
  
Por conseguinte, não conseguem  identificar os Processos internos críticos para que a Estratégia implantada seja bem sucedida. Sendo assim, amplia-se o alcance do BSC/ABC, vinculando as medidas à Estratégia Organizacional.

A elaboração do BSC parte do pressuposto que haja uma Estratégia e Objetivos financeiros bem definidos, pois estes servirão como foco principal para os objetivos e medidas de todas as perspectivas do BSC.

O BSC é um Sistema de Gestão Baseado em indicadores que impulsionam o desempenho, proporcionando a Organização uma visão do Negócio atual e futura, de forma abrangente. Traduz, também, a Missão e a Estratégia em objetivos e medidas organizadas nas quatro perspectivas citadas acima.

O que se tem observado no Brasil, é um crescente interesse das empresas pelas técnicas de Custeio Baseado em Atividades (ABC), particularmente aquelas do setor industrial, notadamente em resposta aos movimentos de globalização e quebras de dispositivos protecionistas e de reserva de mercado, que foram recentemente introduzidos no cenário político-econômico.

Uma vez que a técnica de ABC apoia-se nas Atividades e Processos como verdadeiros elementos organizacionais de transformação, a Criação de Valor e geração de Custos, torna-se útil um exame e análise a respeito das técnicas disponíveis para lidar com esses conceitos.

Portanto, torna-se bastante natural, a compreensão de que para poder utilizar a técnica ABC com a máxima eficiência, é necessário antes de tudo empreender esforços para auditar, diagnosticar, mapear, medir e Gerenciar os Processos de Negócio que se pretende melhorar através da Gestão de Custos por Atividades.

Em poucas palavras, pode-se afirmar que o ABC é uma espécie de instrumento revelador, a ferramenta que é empregada para apontar os Custos e suas verdadeiras causas, ou seja, relacionando-os com as atividades e Processos utilizados na execução de determinadas Operações de Negócio. 

Tenho realizado pesquisas e trabalhos de observação nas empresas, com a intenção de auditar, diagnosticar e recuperar empresas, fundamentando essa associação BSC com ABC como Soluções Estratégicas para as dificuldades das empresas aqui mencionadas.

FONTE: artigo Delano Gurgel do Amaral – Gazeta Mercantil 30 outubro 2002



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