Devido à necessidade de desenvolver um sistema de aprendizagem que permita às organizações atingirem seus objetivos estratégicos, os tradicionais centros de aprendizagem estão sendo substituídos por estruturas que visam o aprendizado permanente do individuo não somente para solucionar problemas pontuais de um determinado setor, mas para agregar valor em toda a instituição. Neste sentido, parece inacreditável, mas o que na década de 90 começou a tomar forma no Brasil, nasceu em 54, através da GE (General Eletric), nos Estados Unidos: as Universidades Corporativas, ou seja, um novo princípio de aprendizagem e qualificação que, apesar de cinqüentenário é um conceito ainda inovador. Atualmente, há quem o entenda como treinamento tecnicista da década de 70. Negativo. É muito mais do que simplesmente treinar e desenvolver. É aprendizagem no sentido nato da palavra, que supõe tomar conhecimento e compreender, já que a base das Universidades Corporativas objetiva proporcionar o desenvolvimento pessoal e profissional constante de seus colaboradores alinhados com a visão estratégica da organização empresarial. Fundamentado nos quatro pilares da educação do século XXI, onde aprender a aprender, aprender a ser, aprender a conviver e aprender a fazer, tem um significado que transcende o treinamento e, neste sentido, a Educação Corporativa (EC) chega de fato no Brasil e supera o treinamento operacional. Sendo assim, torna-se necessário buscar antes da técnica, o cidadão, a empresa e o senso crítico, com vistas a superar o instrumental e proporcionar o desenvolvimento e a qualificação continuada de seus profissionais impulsionando, também, às competências organizacionais, a fim de desencadear novas posturas e atitudes, primordiais em qualquer negócio.
As empresas, de forma responsável, vêm colocando em prática o que as próprias Universidades têm em sua missão, ou seja, assumir o papel na educação de seus colaboradores. Como diria Meister (1999),“[...] vamos colocar estes institutos sob o grande guarda-chuva estratégico, alinhando e integrando desde o currículo implantado, o planejamento estratégico, os objetivos e metas do negócio, o modelo de competência da empresa [...]”. Neste sentido é possível implementar a gestão do conhecimento nas organizações para uma ação global em torno das competências individuais e organizacionais.
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