terça-feira, 27 de março de 2012

Universidade Corporativa - UC


Devido à necessidade de desenvolver um sistema de aprendizagem que permita às organizações atingirem seus objetivos estratégicos, os tradicionais centros de aprendizagem estão sendo substituídos por estruturas que visam o aprendizado permanente do individuo não somente para solucionar problemas pontuais de um determinado setor, mas para agregar valor em toda a instituição. Neste sentido, parece inacreditável, mas  o que na década  de 90  começou a  tomar forma no Brasil,  nasceu em 54, através da GE (General Eletric), nos Estados Unidos: as Universidades Corporativas, ou seja, um novo princípio de  aprendizagem e qualificação  que, apesar de  cinqüentenário é  um conceito ainda inovador. Atualmente, há quem o entenda  como  treinamento tecnicista  da década de 70. Negativo. É  muito mais do que simplesmente treinar e desenvolver. É aprendizagem  no sentido nato da palavra, que  supõe  tomar conhecimento e compreender, já que   a  base  das  Universidades Corporativas  objetiva proporcionar o desenvolvimento pessoal e profissional constante de  seus colaboradores alinhados com a visão estratégica da organização empresarial. Fundamentado nos quatro pilares da educação do século XXI, onde aprender a aprender, aprender a ser, aprender a conviver e aprender a fazer, tem um significado que transcende o treinamento e, neste sentido, a Educação Corporativa (EC) chega de fato no Brasil e supera o treinamento operacional. Sendo assim, torna-se necessário buscar  antes da técnica, o cidadão, a empresa e o senso crítico,  com vistas a superar o instrumental e proporcionar o desenvolvimento e a qualificação continuada de seus profissionais impulsionando, também, às  competências organizacionais, a fim de desencadear  novas posturas e atitudes,  primordiais em qualquer negócio.
As empresas, de forma responsável, vêm colocando  em prática o que as próprias  Universidades  têm em sua  missão, ou seja, assumir  o papel  na  educação de seus colaboradores. Como diria Meister (1999),“[...] vamos colocar  estes institutos  sob  o grande guarda-chuva estratégico,  alinhando e integrando desde o  currículo  implantado,  o planejamento estratégico,  os objetivos e metas do negócio, o modelo de competência da empresa [...]”. Neste sentido é possível implementar  a gestão do conhecimento nas organizações para  uma ação global  em torno das competências individuais e organizacionais.

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