domingo, 9 de junho de 2013

A DEMÊNCIA COLETIVA DO CONSUMIR

A quem interessa?  Que perfil de Corporação tira proveito e lucra com essa demência coletiva?  As armadilhas (futebol, carnaval, feriados longos, etc.) são muitas e estão a toda hora nos “bombardiando” subliminarmente com propagandas enganosas e com o “faz de conta que é”.

De onde vem tanto poder? Quem são os Donos desse Poder?  Somos todos reféns e dominados desse Poder?

Uma frase muito comum que a pouco tempo ouvíamos: “Penso, logo existo”; é mero engano. Hoje é: “Consumo, logo existo”!  Então fazermos parte.

Ao consumir coisas banais de nosso dia a dia, não percebemos que estamos contribuindo para a exploração da mão de obra miserável de países menos desenvolvidos. Essa mão de obra de pessoas menores de idade, ganhando por produção/hora trabalhada  $ 0,03.

Por sermos alienados e influenciados pelas mídias a adquirir produtos fúteis, estamos fazendo com que as empresas explorem e poluam mais e mais o nosso planeta. Fiquemos atentos, essas Corporações não têm compromisso com nada e nem com ninguém; só o lucro é o que interessa.

Vivemos através das diretrizes e estratégias criadas pelas Corporações, e são respaldadas pelos governos, que dizem amém. Essas Corporações, quando contrariadas pelos governos, derruba-os, matam-os, desestabilizam-os, articulam movimentos para incentivar o pânico e revoltas na população.

Os governos não têm mais controles sobre essas Corporações. São elas que “mandam e desmandam” nos países subdesenvolvidos e corruptos. Criam e redigem as leis nesses países para se beneficiar, por exemplo, com a destruição, extração, exploração e contrabando dos seus recursos naturais.

Deixamos que esse poder das Corporações nos controlasse, e nos tornamos apenas o rebanho demente e alienado delas, sem vontade própria, sem personalidade individual apenas o que a companhia manda ser. Somos levados a agir de forma passiva e aceitando tudo o que é imposto, sem questionarmos “o que, quando, porque e que consequências terá”. Devemos ser sempre excelentes profissionais, mas, não podemos constituir vozes dissonantes, verdadeiramente críticas, que atentem contra a “Nova Ordem” e a anomalia que se esconde por trás do cotidiano e da normalidade de todos os dias.

Percebemos que nem as Instituições de Ensino Superior, seja privadas ou não, escapam da influência dessas Corporações. São as mesmas que financiam, criam cursos e constroem os currículos para formarem profissionais engajados com seus interesses de obterem lucros exorbitantes em qualquer país do mundo, sem a preocupação com as pessoas e com o meio ambiente. Fazem com que essas Instituições tornem-se psicopatas de uma Educação que já nasce alienada.

Quando chegamos a um ponto onde não há mais espaço para a sensibilidade ou para a solidariedade, estamos literalmente no fundo do poço e pouco conseguiremos ver à luz que ilumina a entrada desse buraco onde fomos parar.

Tornemos-nos grandes e poderosos contra as Corporações, e que o Povo não deve temer o seu Governo mas seu Governo é que deve temer seu Povo;  porque o Povo unido possui o poder para mudar tudo isso, e que de fato, até mesmo já se fez em alguns países, basta nos conscientizarmos se querermos mesmo mudar.

O comunismo, assim como, a Igreja e a Monarquia em outras épocas, a Corporação é hoje a Instituição dominante, no entanto quem a colocou no poder foi o Povo ao usar seus produtos e aproveitar das comodidades oferecida por ela após a Revolução Industrial e sem questionar as consequências, agora devemos questionar e ir contra elas e lutar contra todo  sistema opressor em que vivemos.

Fica essa para refletirmos: “Corporações são como tubarões. Têm objetivos bem definidos, são frias e não param enquanto não atingirem suas metas. O problema é que sua fome é incessante e, portanto, promovem mortes e desgraças sem que tenhamos qualquer ideia, quando isso irá parar algum dia”...

Um comentário:

  1. Muito boa matéria. Coincidentemente, sábado passado participei de um protesto ao norte de Londres contra o grupo Bilderberg. Já ouviu falar? Informe-se, a teoria é de que eles sejam aqueles que comandam as decisões mais importantes sobre a economia mundial, do oeste principalmente, mas que não deixa de influenciar o leste! Não temos como pará-los diretamente, pois o poder deles é imenso. Talvez, uma forma fosse de diminuir como você mesmo diz o nosso consume desenfreado. E mais importante de educar a população a pensar e refletir em suas próprias ações para evitar de serem facilmente manipulados. Atenciosamente, Bruna Iotti

    ResponderExcluir